Uma nova tendência ganhou atenção nas redes sociais: mulheres que usam drogas como Ozempic, Wegovy e Mounjaro para controlar o apetite e perder peso relatam um aumento significativo na libido. A descoberta, compartilhada pela primeira vez em fóruns online, provocou debates e perguntas sobre os efeitos colaterais imagináveis dessas drogas.
Canetas para emagrecer são medicamentos injetáveis que contêm análogos do GLP-1, um hormônio que regula o apetite e a secreção de insulina. A maioria deles foi originalmente desenvolvida para o tratamento do diabetes tipo 2, mas estudos mostraram que também podem ser eficazes na perda de peso. Como é o caso do Ozempic, que ganhou fama maravilhosa nos Estados Unidos – e no Brasil – graças à promessa de perda de peso.
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Embora a droga em si não esteja diretamente ligada ao aumento do desejo sexual, os especialistas apontam que as consequências da perda de peso, como aumento da autoestima e do bem-estar, podem definitivamente influenciar a vida sexual. Alguns dizem que a obesidade interfere nos hormônios e que a perda de peso pode reequilibrar esses níveis, levando ao aumento da libido.
Os ginecologistas apontam que a libido é um fator multifatorial, envolvendo aspectos mentais e fisiológicos, e que a perda de peso pode influenciar esses fatores.
Embora algumas mulheres relatem um aumento na libido, alguns homens relatam sofrer de distúrbio erétil ao usar Ozempic. Os especialistas atribuem esse efeito colateral ao fato do medicamento ser um semiglutido, que pode causar fluxo sanguíneo e contribuir para a impotência.
As empresas farmacêuticas afirmam estar monitorando relatos de efeitos colaterais, acrescentando aqueles relacionados à sexualidade. A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, enfatiza a importância da proteção do paciente e incentiva os usuários a relatarem quaisquer efeitos colaterais ao seu médico.
“A proteção do paciente é de extrema importância para a Novo Nordisk”, disse um porta-voz da empresa Ozempic ao site do Wall Street Journal.
Apesar dessas informações, ainda não existem estudos clínicos conclusivos sobre a relação entre esses medicamentos e o hábito sexual em homens. As empresas farmacêuticas reconhecem a necessidade de mais estudos para entender completamente os efeitos dessas drogas.
(*Estagiária Hannah Franco, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor de internet do OLiberal. com)
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