Trata-se de um vídeo enganoso de médicos defendendo o “tratamento precoce” para o Covid-19 e associando o acúmulo de transtornos no centro com a vacinação. Até o momento, nenhum estudo mostra que o “tratamento rápido” é eficaz ou que outras pessoas vacinadas têm mais transtornos no centro. do que cidadãos que não são imunes ao coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua afirmando que as vacinas protegem contra a grave burocracia da doença e estudos mostram isso.
Conteúdo pesquisado: Vídeo de aproximadamente 14 minutos em que dois médicos falam sobre vacinas contra coronavírus e defendem o tratamento precoce. Os homens ainda associam as vacinas ao surgimento de distúrbios fundamentais e afirmam que outras pessoas vacinadas estariam em uma saúde tão ruim quanto aquelas que não o fizeram. obter as doses.
Local de publicação: Youtube.
Conclusão do Comprova: um vídeo no Youtube no qual dois médicos afirmam que o estilo de vida de um estudo sobre a eficácia do tratamento precoce contra o covídio é enganoso. Eles ainda mencionam que o “remédio imediato” é muito mais provável de economizar do que vacinas. Além disso, os profissionais também associam as vacinas de covid a um possível acúmulo de doenças no centro de imunizados.
Apesar da tentativa de desqualificar a vacina de covídeo, os médicos fornecem estudos que invalidam os efeitos de estudos realizados durante mais de dois anos da pandemia. Até agora, é claro que a vacinação é mais uma vez a principal arma contra o coronavírus e seus efeitos sobre o corpo. .
Além disso, diversas agências nacionais e estrangeiras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a OMS e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo dos EUA. Nos EUA, eles defenderam a proteção e eficácia das vacinas e propuseram a dosagem contínua.
Enganoso, para o Comprova, é um conteúdo retirado do contexto original e utilizado de forma a alterar seu significado; que utiliza conhecimento errôneo ou leva a outra interpretação da intenção do autor; conteúdo confuso, com ou sem intenção planejada de prejudicar.
Escopo da publicação: Comprova investiga conteúdo suspeito com maior sucesso nas redes sociais. Até 15 de julho, o vídeo registrou mais de 119 mil interações, com 99,3 mil visualizações, 19 mil curtidas e 1. 400 comentários.
O que diz o post: O Comprova entrou em contato com o Dr. Edimilson Migowski, culpado do post, via e-mail disponível em seu canal no Youtube. Em resposta, Migowski disse que o objetivo do vídeo era “fornecer recomendações técnicas de médicos e pesquisadores”. com prazer no tratamento de pacientes com covid-19 e com “isenção partidária econômica, política e geral”.
Questionado por e-mail, Flavio Cadegiani disse que o vídeo é baseado em estudos clínicos e, portanto, não deve estar sujeito à verificação. O Comprova então perguntou os estudos citados através do médico. Em resposta, ele disse que não tinha responsabilidade legal pela porcentagem de estudos e que o faria. aguarde o post do Comprova para comentar nas redes sociais.
“Vou tratar isso como um ataque, mas como um esclarecimento. Então eu acho que vai ser mais justo para mim, procurando recuperar um pouco do respeito que mereço pela minha carreira e por quem eu sou. “
Cadegiani concluiu afirmando que “devido a tantas incertezas, temos muito mais perguntas do que fatos estabelecidos”.
Como verificar: Confira a verificação em busca de publicações em periódicos clínicos (Clinical Science, CDC, The New England Journal of Medicine e Imperial College London) e órgãos oficiais (British Heart Foundation, Brazilian Society of Exercise and Sport Medicine, OMS) relacionados à datação entre vacinadores covid e doenças cardiológicas, e a doença de vacinados e não vacinados.
Em seguida, investigamos estudos (The New England Journal of Medicine, British Medical Journal) e reportagens de jornais (UOL e BBC News Brasil) sobre a eficácia esperada do “tratamento precoce” para infecção por coronavírus.
Além disso, o Comprova consultou verificações (1, 2, 3, 4 e 5) envolvendo vacinas COVID-19.
Também foram recolhidos os médicos Edimilson Migowski (Anvisa e Correio Braziliense) e Flavio Cadegiani (El País, Metrópoles e o Conselho Nacional de Saúde).
Por fim, o Comprova entrou em contato com o CDC, o especialista em doenças infecciosas Nelson Barbosa, e os médicos listados no conteúdo verificado.
Vacinas COVID-19 superam a ameaça de miocardite
No vídeo verificado, Migowski e Cadegiani afirmam que houve atraso de casos de miocardite (inflamação do músculo central) e infarto agudo do miocárdio após o uso de determinadas vacinas.
De acordo com o site do CDC, que mantém dados relacionados aos efeitos adversos imagináveis da vacinação, uma revisão do conhecimento sobre proteção vacinal realizada entre dezembro de 2020 e agosto de 2021 revelou um atraso nos casos de miocardite após as vacinas mRNA, como as da Pfizer e moderna, que permanecem muito fracos.
Mais de 350 milhões de vacinas de mRNA foram administradas durante o estudo e os cientistas descobriram que as taxas de miocardite foram mais altas após a dose atual em homens de 12 a 15 anos (70,7 casos de acordo com milhões de doses da Pfizer), de 16 a 17 anos (105,9 casos segundo a Pfizer). com milhões de doses de Pfizer) e de 18 a 24 anos (52,4 casos e 56,3 casos consistentes com milhões de doses da Pfizer e moderna, respectivamente).
Os médicos no vídeo, no entanto, dizem que a progressão da miocardite ou pericardite (inflamação da membrana que cobre o coração) após a vacinação é rara, as vacinas são seguras, e a maioria dos pacientes com miocardite ou pericocite após a vacinação respondeu bem à droga. e se senti melhor rapidamente, de acordo com o CDC.
Conforme investigado em um teste anterior do Comprova, vários especialistas apontam, com a ajuda de estudos, que o risco de um usuário sofrer de miocardite após a vacinação é muito menor do que o risco de ter esse problema após a contração do Covid-19.
Em julho de 2021, o Subcomitê de Covid-19 do Comitê Consultivo Global de Segurança de Vacinas da OMS (GACVS) emitiu um relatório sobre miocardite e pericardite após as vacinas COVID-19 mRNA.
Com base em uma revisão do conhecimento da Austrália, Canadá, Israel e Estados Unidos, o subcomitê observou um aumento consistente com a ocorrência de miocardite após uma dose momentânea da vacina Moderna (Spikevax) do que a vacina Pfizer (Comirnaty) em homens jovens, a ameaça geral é baixa. Com base em dados do Sistema de Relatórios de Eventos Adversos de Vacinas dos EUA. Nos EUA, a partir de 11 de junho de 2021, aproximadamente 40,6 casos de miocardite equivalente a milhões foram notificados após a dose atual em homens e 4,2 casos equivalentes a milhões em mulheres. Ambos na organização de 12 a 29 anos que ganhou as vacinas mRNA.
Para outros com mais de 30 anos, as taxas de notificação foram de 2,4 e 1,0, correspondendo a milhões de doses após o tempo, respectivamente, para homens e mulheres.
Ele observou ainda que a miocardite pode ocorrer após a infecção com o vírus Covid-19 e que as vacinas de mRNA têm um mérito transparente na prevenção da internação e morte por doença. Ou seja, os benefícios da vacinação contra a doença superam em muito os perigos potenciais dos imunizantes.
Dois meses depois, o CDC publicou um estudo que constatou a ocorrência de miocardite em nove casos vacinados, o equivalente a 100 mil. Para outras pessoas com a doença que não foram vacinadas, o resultado foi de 150 casos, o equivalente a 100 mil.
Um estudo publicado no The Lancet Respiratory Medicine em 11 de abril de 2022 e conduzido por pesquisadores em Cingapura descobriu que “o risco global de cardiomiopatia persistente após a vacinação contra a doença é muito baixo e afeta outras 18 pessoas com base em milhões de doses aplicadas”. Os efeitos verificam que as ameaças são comparáveis ou menores do que as apresentadas através de outros tipos de vacinas.
A pesquisa, baseada em bancos de dados estrangeiros, analisou dados de mais de 400 milhões de doses aplicadas, para comparar a ameaça de miopericardite após a vacinação contra o Covid-19 e outras doenças, como gripe e varíola, informou a CNN.
Neste ano, a Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou uma posição sobre proteção cardiovascular contra a vacinação, na qual afirma que “a taxa de miocardite relacionada ao covid-19 excede a taxa observada com vacinas em pesquisas populacionais máximas”. Além disso, “em comparação com as taxas de mortalidade por infecção pelo SARS-Cov2, bem como a ameaça de internação, as vantagens gerais da vacina superam a ameaça de miocardite induzida pela vacina”.
Além disso, em março de 2022, o Ministério da Saúde publicou nota técnica oferecendo atualizações sobre o diagnóstico, pesquisa, controle e ocorrência de miocardite e pericardite após a vacinação no contexto brasileiro. Segundo o documento, na época de 18 de janeiro de 2021 a 12 de março de 2022, 222 ocasiões eram conhecidas com os termos “miocardite”; “pericardite”; “perimiocardite” ou “ressonância cardíaca” no sistema de dados e-SUS Notifica. Destes, 87 foram diagnosticados com miocardite/pericardite, 66 após a vacina Pfizer/Cominarty.
Em 39 dos relatos houve conhecimento inadequado para diagnóstico e em 62 dos eventos o diagnóstico foi negativo para miocardite/pericardite.
No mesmo período consistente, foram administradas 294. 159. 843 doses de vacina coronavírus, segundo dados da Rede Nacional de Dados de Saúde (RNDS) e do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). ocasiões consistentes com 100. 000 doses implementadas e 0,05 consistentes com 100. 000 doses após a vacina Pfizer/Comarty. Apenas duas mortes foram registradas.
“O conhecimento sobre o aparecimento da doença na linha de base e a baixa ocorrência de miocardite/pericardite como evento adverso após a vacinação descreveu as vantagens da vacina em detrimento da ameaça da doença COVID-19 e a ameaça de se tornar grave. “Assim, mantém-se a recomendação de vacinação para toda a população, com indicação do uso da vacina Pfizer/Comarty sem restrições”, diz a nota.
A taxa de morte por miocardite ou pericátmite após a vacinação é baixa
Em 14 de abril de 2022, a British Heart Foundation (BHF) publicou um artigo respondendo a perguntas sobre namoro entre vacinas e miocardite. O relatório afirma que não há evidências de que outras pessoas estejam em risco de parada cardíaca após a vacina coronavírus.
Pesquisas em Israel, Portugal e outros países que analisam a miocardite e a pericardite pós-vacina não descobriram uma ameaça crescente de morte ou parada cardíaca para pessoas não vacinadas.
Um grande estudo de outras 4 milhões de pessoas vacinadas na Dinamarca, publicado no British Medical Journal, descobriu que não houve mortes ou diagnósticos de falha central em outras pessoas que foram diagnosticadas com miocardite ou pericardite após serem vacinadas. Pesquisas também mostraram que a vacinação está ligada a um risco muito menor de parada cardíaca ou morte para outras pessoas que não estão vacinadas ou doentes com covídio.
No Reino Unido, não houve registros de parada cardíaca em crianças menores de 18 anos após a vacina, o que significa que havia poucos ou nenhum para publicar.
Contrair o COVID-19, por outro lado, pode aumentar particularmente a ameaça de parada cardíaca e morte, de acordo com a BHF.
Pesquisas apoiadas pela fundação estão em andamento para saber mais sobre a suposta ligação entre as vacinas de covídeos e os problemas do centro. “Embora ainda tenhamos todas as respostas, isso é necessariamente uma explicação para o porquê de se vacinar (ou vacinar seu filho). “diz a entidade, em um trecho de perguntas e respostas sobre o assunto.
Casos de miocardite e em atletas após a vacinação são raros.
Ao contrário do que afirmam os médicos no vídeo analisado, não há conhecimento estatístico oficial que recomende que as mortes súbitas de atletas tenham relação com a vacinação contra o Covid-19. No conteúdo, Cadegiani afirma que o pico de proteína (S) do coronavírus está desaparecendo. para as glândulas suprarrenais e estimula a produção de norepinefrina e adrenalina, hormônios que segundo o médico são fornecidos em maior quantidade em pessoas fisicamente ativas, especialmente atletas, e que se acredita serem os culpados de casos de miocardite nesta população.
Os profissionais então relatam casos de miocardite em atletas após a vacinação com imunizadores de RNA mensageiro (mRNA), que usam um mRNA artificial do vírus que ensina o quadro a produzir a proteína SARS-CoV-2 S. Essa proteína artificial, no entanto, não pode realizar qualquer outra tarefa e não penetra no núcleo móvel. Portanto, causa covid-19 ou qualquer mudança no genoma humano, conforme explica a Sociedade Brasileira de Vacinação (SBIm).
Em recente auditoria do Comprova, o Comitê Olímpico Internacional (COI), que adota um protocolo de proteção contra casos de morte cardíaca súbita, indicou que não tinha conhecimento de ocasiões semelhantes a ataques cardíacos centrais em atletas após a vacinação contra covídeo, a pandemia ou após o início da vacinação, nem a Federação Internacional de Futebol (FIFA). Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), embora existam casos que representam uma opção de relacionamento entre uma doença súbita e vacinas Sars-CoV-2, os casos são “muito raros e insuficientes para manter uma relação causal suficiente”.
Em novembro de 2019, a cardiologista Alinne Katienny Lima Silva Macambira fez uma apresentação no XXXVI Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas falando sobre morte súbita no esporte. função, aumento da ventilação pulmonar, desidratação, eletrólitos prejudicados, maior consumo de energia, diminuição da imunidade e causa de uma condição pré-existente.
As pessoas vacinadas são menos propensas a ter problemas de saúde do que as pessoas não vacinadas.
Ao contrário do que os médicos afirmam no vídeo verificado, outras pessoas vacinadas não “adoecem com a mesma intensidade que aquelas que não foram vacinadas” (os profissionais usam o termo como sinônimo de “vacinação” para salvar o vídeo, defendendo o remédio precoce contra o Covid-19, é classificado através da plataforma como uma fonte de informações incorretas e, portanto, foi removido do ar). )Os efeitos do estudo Imperial College London e Ipsos MORI mostraram que pessoas totalmente vacinadas têm 3 vezes menos chances de serem inflamadas do que aquelas que não receberam doses. Os dados foram coletados entre 24 de junho e 12 de julho de 2021.
Em Computova, o médico infectologista Nelson Barbosa, do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, que trabalha no Amazonas e tem se preocupado com o atendimento de pacientes de duas ondas de covídio no estado, disse que relatos de que outras pessoas vacinadas entram em más condições. a saúde do mesmo não é a mesma de outras pessoas que não foram vacinadas.
Ele ressalta que, embora as vacinas não te salvem do contágio, elas tiram a população da grave burocracia da doença. “A BCG é outra pessoa da burocracia séria da TB, e a vacina de covídeo também é outra pessoa de sua grave burocracia máxima”, disse ele. .
O médico lembra que aqueles que são vacinados e infectados com coronavírus só sentem os sintomas de uma gripe. “Muitas vezes o usuário nem suspeita que ele tem cov, eu já atuei para vários como este. Pacientes com sintomas parecidos com gripe, que quando fazem o exame se deparam com o coronavírus. Por que a doença não evoluiu para uma forma grave?Porque ela foi vacinada. E a cada dose de reforço, o usuário aumenta sua imunidade. Hoje, se você continuar a ver quem está hospitalizado, eles não têm cobertura vacinal completa.
Quanto à proporção de pacientes com vacina, o infectologista também considera que até o momento os efeitos colaterais comuns máximos da vacina são dor local, febre, mialgia, asthenia. “A doença em si causa mais dor central do que a vacina em si”, diz ele. o médico
“Tratamento precoce”
Ao longo do vídeo, os médicos “tratam cedo”, um protocolo com medicamentos sem eficácia comprovada para tratar o COVID-19, e dizem que seria mais eficaz em salvar vidas do que vacinas.
Atualmente, segundo reportagem da BBC News Brasil publicada em 5 de julho, existem seis medicamentos coronavírus aprovados pela Anvisa para pacientes e situações urgentes, e nenhum deles pode ser tomado sem indicação médica. Eles são indicados para ajudar a prevenir o agravamento dos casos e não devem ser usados como substituto das vacinas.
1. Rendesivir: produzido através da empresa farmacêutica Gilead, é um antiviral injetável para uso hospitalar. Destina-se no Brasil para pacientes com pneumonia que precisam de suplementos de oxigênio, mas que não estejam em ventilação sintética. 2. Paxlovid (nirmatrelvir ritonavir) – Wyeth/Pfizer oral antiviral, indicado como um remédio para outros com risco aumentado de COVID-19 grave. Deve ser tomada o mais rápido possível dentro de cinco dias após o início dos sintomas. 3. Molnupiravir: antiviral da empresa farmacêutica MSD (Merck Sharp
Que também tem 4 medicamentos pré-aprovados para remédio covid. No entanto, eles são caros e não estão muito disponíveis no mundo. O mesmo se aplica aos medicamentos aprovados pela Anvisa.
De acordo com o artigo, ao contrário da vacinação, que é um produto que salva vidas e tem como objetivo preparar a fórmula imune do organismo para evitar contaminação, os remédios farmacológicos são administrados durante o curso da doença, após a contaminação. O objetivo é combater o vírus e evitar que a doença piore.
Outras drogas, como hidroxicloroquina e ivermectina, agem contra o vírus, como vários estudos têm mostrado (The New England Journal of Medicine, Jama Netpaintings, The Lancet Reumatology).
Em depoimento à Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal, em fevereiro de 2022, o diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que as drogas hidroxicloroquina, ivermectina, nitazoxanida e vacinas estão no mesmo ponto de efetividade no combate ao COVID-19.
Quem é Edimilson Migowski?
Edimilson Migowski é médico especialista em doenças infecciosas, mestre na área de concentração pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor na área de concentração de doenças infecciosas e parasitárias pela UFRJ.
É membro da Sociedade Europeia de Doenças Infecciosas Pediátricas desde 2007, membro titular da Academia Estadual de Medicina do Rio de Janeiro desde 2009 e membro titular da Academia Nacional de Farmácia desde 2008.
Atualmente, atua como Diretor do Instituto Martagão Gesteira de Creche e Pediatria (IPPMG) da UFRJ. Migowski é pré-candidato ao cargo de deputado do PL no Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2021, os secretários do Ministério da Saúde se reuniram com membros do Ministério e especialistas que se opõem à vacinação de jovens com mais de cinco a 11 anos de idade contrários ao Covid. Na época, Migowski, um dos profissionais que assinou documento enviado à Anvisa, contrariava a imunização obrigatória do grupo.
Reportagem do Correio Braziliense, de junho de 2020, observou que o médico defendeu o tratamento precoce contra o coronavírus com o nitazoxanida antiparasitário, substância sem eficácia comprovada no combate à doença.
Em março de 2021, o governo brasileiro publicou uma nota técnica relacionada ao uso de nitazoxanida para a prevenção e tratamento de pacientes COVID-19. O artigo utiliza 3 ensaios clínicos randomizados como base para análise, no entanto, segundo o governo, “é considerado de baixa qualidade metodológica e com uma ameaça moderada a alta de viés”. A nota concluiu que são necessários estudos com maior qualidade e tempo de acompanhamento para interpretar os resultados.
“O nitazoxanida, se usado na linha de base, parece ter um efeito de alívio da carga viral avaliado em sete dias de tratamento e uma maior proporção de pessoas com resultados negativos para SARS-CoV-2, embora a certeza dessa evidência seja muito baixa. A droga não mostrou mérito sobre o placebo para desfechos vitais como mortalidade, ventilação mecânica e melhora clínica.
Embora alguns estudos impliquem a perspectiva de nitazoxanida para o remédio covid (The Lancet, European Respiratory Journal), ainda é muito cedo para dizer que ele age de forma oposta à doença. De fato, poucos estudos, especialmente aqueles envolvendo humanos, tiveram efeitos aprovados para publicação em periódicos clínicos, portanto não há conhecimento confiável suficiente para provar o uso seguro e eficaz da droga nesses casos.
Um dos estudos publicados mais recentes sobre a droga observa que “mais ensaios com um número maior são necessários para comparar a eficácia do remédio de nitazoxanida na prevenção da progressão para doenças graves”.
Quem é Flavio Cadegiani?
Flavio Adsuara Cadegiani é endocrinologista e fundador do Instituto Corpometria, que fornece remédios para doenças endócrinas. Trata-se de processos judiciais da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) pela opção de ter levado à morte de centenas de outras centenas de pessoas para o andamento do estudo “Proxalutamida para pacientes internados pelo Covid-19”. Proxalutamida é uma droga investigativa que está sendo estudada para uso em pacientes com certos tipos de câncer, como câncer de próstata ou mama, porque bloqueia a ação dos hormônios masculinos.
No início de 2021, um homem de 28 anos infectado pelo coronavírus iniciou o tratamento com Cadegiani. De acordo com um relatório publicado sobre o caso no British Medical Journal (BMJ) em 15 de fevereiro, o paciente estava empregando um esteroide anabólico diariamente, o que piorou seu diagnóstico, com uma piora dos sintomas COVID-19 4 dias antes da consulta. Em seu remédio, o homem recebeu uma dose de 600 mg de proxalutamida, seguido por duzentos mgs consistente com o dia pelos próximos sete dias. A droga não é registrada no Brasil e foi utilizada através do médico sem autorização da Anvisa, em uma dose nunca oficialmente implementada para um ser enorme.
O endocrinologista também está entre as 68 acusações propostas no relatório pandemia do ICC por crimes contra a humanidade.
Em 15 de outubro de 2021, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) emitiu nota afirmando que os estudos de Cadegiani estavam paralisados por descumprimento das regras, não por razões políticas. A Rede Latino-Americana e Caribe de Bioética da UNESCO (Redbioética-Unesco) chegou. Adiante apontando uma “grave violação moral” nos estudos de Cadegiani, acusações que o médico nega.
Cadegiani também é conhecido por defender remédios de escolha para o Covid-19, mesmo com eficácia cientificamente comprovada. Em fevereiro de 2022, reportagem do The Intercept Brasil apurou que a CPI Pandemia revelou que o médico havia ganho R$ 10 mil da Vitamedic, empresa produtora de ivermectina. O diretor da Vitamedic, no entanto, nega que o pagamento tenha ocorrido.
Em março deste ano, o Comprova constatou que um estudo realizado em Itajaí, Santa Catarina, com a participação do Cadegiani, não revela a eficácia da ivermectina contra o Covid-19.
Por que estamos investigando: o Comprova está investigando conteúdo suspeito sobre a pandemia COVID-19, a eleição presidencial e as políticas públicas do governo federal que viralizaram nas redes sociais. Conteúdos como o aqui analisado, que questiona a vacinação contra o coronavírus, é prejudicial porque pode influenciar a população a não se vacinar, o que afeta o combate à pandemia.
Outras evidências sobre o assunto: Em testes recentes com vacinadores, o Comprova mostrou que a vacina covid-19 causa câncer e não foi demonstrada até o momento a partir de telhas, o que é verdade que a vacina covid tem “explorado” o centro da doença em crianças e que a publicação é enganosa quando se trata de vincular óbitos no jogo com vacinação contra covid-19.
Vídeo de médicos trapaceando com vacinas desqualificadas