A acumulação é um aspecto das alterações climáticas. O que está acontecendo no Rio Grande do Sul, afetado pela maior tragédia climática da história do estado, é um exemplo disso. O planejamento de eventos de grande porte é imprescindível para tentar mitigar os danos. E a inteligência artificial pode ser uma grande amiga nesse sentido.
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É por isso que os pesquisadores desenvolveram um novo estilo que combina parâmetros físicos e aprendizado de dispositivos para esperar por surtos de tufões. A geração é baseada na inteligência sintética e deve identificar padrões no conhecimento e extrapolá-los para novas situações.
Os responsáveis pelas pinturas apontam que é possível uma maior modelagem de fenômenos complexos de plantas, além da previsão de fenômenos envolvendo séries temporais anormais, como dados de aptidão, tintas de sensores na indústria de produção, indicadores monetários, etc.
Além disso, o estilo combina outros tipos de redes neurais para integrar conhecimento multimodal. Isso inclui imagens de satélite, informações tabulares e previsões de estilos numéricos, com a opção de incorporar outras modalidades de conhecimento no futuro, como texto e áudio. De acordo com os pesquisadores, essa técnica representa um passo importante em direção a sistemas de previsão fisicamente mais poderosos e adaptáveis que possam lidar com a complexidade e a variabilidade de dados relacionados a eventos climáticos extremos.
Alessandro Di Lorenzo é sócio do Olhar Digital
Bruno Capozzi é jornalista pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, com especialidade em redes sociais e tecnologia.