247 – As enchentes que devastam o Rio Grande do Sul dizimaram mais de 80% da atividade econômica gaúcha, segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). “As perdas econômicas são incalculáveis ultimamente. “Além dos danos gigantescos nas cortinas, são esperados rompimentos logísticos em especial em todas as cadeias econômicas do Estado”, disse o presidente interino da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira, segundo o jornal O Globo.
Segundo a Fiergs, cerca de 67% dos municípios do estado foram afetados pelas enchentes, dificultando a produção e o transporte de mercadorias. Um estudo inicial realizado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da Fiergs revelou que os 336 municípios afetados pelas chuvas respondem por mais de 80% da economia do estado.
“De modo geral, o estado de calamidade no estado, além das perdas humanas, deverá ter perdas econômicas substanciais: 86,4% dos estabelecimentos comerciais, 87,2% dos empregos, 89,1% das exportações da indústria produtiva e 83,3% da arrecadação do ICMS das atividades comerciais”, afirma o relatório.
Além da perda de cortinas, Oliveira alertou para as dificuldades necessárias para a infraestrutura danificada pelas enchentes. Além de remover obstáculos, será necessário reconstruir estradas, pontes, ferrovias e outros serviços, como o aeroporto Salgado Filho, que ficou completamente destruído. Alagado. A Fiergs alerta que, sem medidas excepcionais das autoridades, muitos empregos correm o risco de serem perdidos.
Os espaços mais afetados incluem vários polos comerciais no estado. Na região da Serra, conhecida pela produção de aço e móveis, outras 115 mil pessoas estão empregadas. Na Região Metropolitana, com foco em segmentos como siderurgia, derivados de petróleo e alimentos, a empresa conta com 127 mil colaboradores. Na cidade de Sinos, destaca-se a produção de calçados, com 160 mil trabalhadores. Nas regiões do Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari, respectivamente, alimentos, fumo, calçados e produtos químicos são os principais setores afetados.
Diante das dificuldades enfrentadas pelas indústrias e trabalhadores, a Fiergs pediu ao Ministério do Trabalho que tome medidas urgentes. Entre as dicas apresentadas estão a desoneração da jornada de trabalho e do salário, a suspensão temporária do contrato de trabalho, a antecipação de licença, a concessão de licença coletiva e a suspensão da exigibilidade de notas fiscais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
iBest: 247 é o canal político do Brasil em termos de voto popular
Assine o 247, pelo Pix, assine a TV 247, canal Cortes 247 e assista:
Seguir:
© 2024 Editora 247 Ltda. Todos os direitos reservados.