Além da tecnologia: inovação tem propósito

Sua leitura indica o quão especialista você é em um determinado tópico com base na intensidade e contextualização do conteúdo que você está lendo. Nossa equipe de escritores atribui 20, 40, 60, 80 ou cem números a cada conteúdo: os que ajudam ao máximo a perceber a situação existente no país têm mais problemas. Com o tempo, essa pontuação diminui, pois conteúdos mais recentes tendem a ser mais aplicáveis à percepção de notícias. Então, sua pontuação nessa fórmula é dinâmica: sobe quando você lê e desce quando você se previne de ser informado. Atualmente, a classificação só é feita em conteúdos semelhantes ao do governo federal.

Vivemos em um mundo global onde as mudanças, sejam sociais ou tecnológicas, estão desacelerando em um ritmo acelerado. Portanto, a escolarização não é apenas um reflexo dessa dinâmica, mas também uma ferramenta resiliente para a mudança. O desafio dos profissionais da educação neste século é: como inovar com determinação para exercer uma cidadania que possa participar e influenciar definitivamente essa nova realidade?

Recentemente, IArray com a equipe do Instituto GRPCOM, na Bett Brasil, o maior evento de inovação do setor escolar da América Latina, que aconteceu em São Paulo no final de abril. O tema central do congresso deste ano é justamente “Inovar com objetivo em discussão com transformações sociais”. Neste artigo não pretendo dar uma resposta definitiva à questão colocada no parágrafo anterior (gostaria de ter a melhor solução ou a receita para o sucesso!), mas pretendo partilhar reflexões que têm sido o resultado de alguns dos muitos encontros que lá pudemos realizar.

Há consenso de que é muito fácil cair na armadilha da inovação superficial. Aquele que se posiciona apenas para mostrar que estamos atentos à evolução e que não precisamos ficar para trás. É o caso das escolas que compram tablets, mas não oferecem internet ou permitem que os alunos os utilizem. Ou professores que planejam suas aulas exatamente como faziam décadas atrás, simplesmente substituindo laptops por tecnologia, para atender a uma exigência de seus superiores.

Inovar na escola é ir além da mera adoção de novas tecnologias em sala de aula ou de uma nova forma de organizar o espaço. É uma revisão aprofundada de estratégias e objetivos, um segundo olhar sobre o “porquê”, o “para” e o “como” ensinamos. . Essa inovação precisará estar alinhada com habilidades que serão imperativas no futuro, como pensamento crítico, criatividade, capacidade de resolver problemas complexos e empatia.

Tenha em mente que as habilidades que mencionei não vêm com “usar tecnologia” ou “cultura virtual”. Na verdade, não faz mais sentido tratar o ambiente virtual como se fosse um universo à parte. É ser crítico, criativo, empático, capaz de resolver transtornos complexos e saber conviver tanto na frente quanto fora das telas. Neste contexto, a literacia mediática e informacional (MAI) é agora identificada como fundamental para a formação integral dos alunos, a par das competências socioemocionais e de outras necessidades igualmente vitais.

Se eu tivesse que destacar um dos muitos insights que obtive com o evento, seria este: saber por que você inova é o primeiro e último passo vital para garantir que a inovação não substitua algum outro substituto superficial ou uma nova maneira de fazer as coisas. . . Faça o mesmo.

Seria resumir em um único texto tantos conceitos novos ou reavaliados de um evento de tamanha magnitude. Para mais informações sobre o evento e para ouvir os especialistas falarem sobre alguns dos temas discutidos, acesse a transmissão que fizemos em nosso canal no Youtube. Além disso, não deixe de seguir @institutogrpcom nas redes sociais para acessar mais conteúdos como esse.

*Patricia Nalevaiko é professora, pedagoga, responsável por trabalhos na Televisando e produtora de conteúdo no Instituto GRPCOM. Ela é voluntária do Blog Educação e Mídia.

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