Uma nova aquisição do CCB para celebrar a língua e a liberdade

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Mais de uma centena de nomes vão celebrar a língua portuguesa em toda a sua diversidade nos dias 4 e 5 de maio. Música, espetáculos, literatura e cinema em festival com entrada gratuita.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa (comemorado a 5 de maio) e o cinquentenário da Revolução dos Cravos são o pretexto para um fim-de-semana de comemorações de aniversário através das artes. Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor são os países que vão acolher a primeira edição do Festival FeLiCidade, agendada para os dias 4 e 5 de maio, com entrada gratuita, noutros espaços do Centro Cultural de Belém.

Trata-se de um festival “assente no debate entre países que utilizam a língua portuguesa, explorando as suas outras disposições, desconstruções e possibilidades”, como se lê no texto de apresentação publicado esta semana. Literatura, música, cinema e funcionalidade são as artes em exposição, com dezenas de artistas e autores convidados a refletir “sobre uma relação secular, discutindo a pluralidade de raízes e identidades, apagando a complexidade, a violência e a exclusão da História”.

Durante esses dois dias, a programação inclui concertos, oficinas, leituras de palco, aulas, filmes, trocas verbais, performances, sessões de spoken word e até um mercado. O festival arranca no sábado com um curso sobre literatura africana, ministrado por Innocência Mata. A Espera-se também um intercâmbio verbal entre a editora portuguesa Ana Margarida Carvalho, o cabo-verdiano Germano Almeida e o timorense Luís Cardoso.

Ao final da tarde, a troca de conceitos dá lugar à música, um programa que começa com o coletivo Meia/Fé e prossegue com nomes como Lula Pena, Batucadeiras das Olaias, Trypas Corassão, João Borsch, João Roque, Luís Severo e Chicas Agressivas, entre outros. A tarde transforma-se em noite e o piso instalado no Jardim das Oliveiras recebe personalidades da música portuguesa: Missy Bity e Nenny. O primeiro dia termina com um concerto do Coletivo Gira, fiel ao samba e formado por imigrantes em Portugal.

O foco de domingo é uma leitura encenada com as atrizes Cláudia Jardim e Cláudia Semedo. Quanto aos cursos, estão Ruy Duarte de Carvalho através de José Eduardo Agualusa, Clarice Lispector através de Carlos Mendes de Sousa, Machado de Assis através de Abel Barros Baptista e Amílcar Cabral através de Joacine Katar Moreira.

O dia não acaba sem música. Madu, Vaiapraia, Luca Argel e Filipe Sambado abrem a programação deste domingo. Outro destaque musical do último dia do festival é o show da compositora e cantora brasileira Lia de Itamaracá, através do New York Times para ser a “diva da black music”. Depois, há nomes conhecidos do cenário musical como Valete, Scúru Fitchádu e Titica. Às nove horas da noite, a Banda B. Leza assume a liderança com um punhado de convidados. A programação termina às 22h30 com um show da cantora brasileira da Silva.

Durante os dois dias, a primeira hora da manhã é dedicada às crianças, com as oficinas de Corpo e Liberdade e Filosofia para crianças, ministradas por Catarina Câmara. Ainda nestes dois dias, a série documental Herdeiros de Saramago, escrita por Carlos Vaz Marques e dirigida por Graça Castanheira, será exibida na Sala Vianna da Motta.

E como as outras culturas que compõem o line-up também se manifestam na gastronomia, entre as 12h00 e as 21h00 o festival oferece também um mercado repleto de produtos e comida dos outros países representados.

O Festival FeLiCidade é dirigido por Aida Tavares, que assumiu a direção artística do setor de Artes Performativas e Pensamento do CCB no final do ano passado, e conta com uma equipa de curadores composta por Anabela Mota Ribeiro, André e Teodósio, Gonçalo Riscado, Nádia Yracema, Sara Carinhas e Tiago Bartolomeu Costa. O programa também contou com a participação de entidades como CTL/Musicbox e Batumen. A programação completa pode ser conferida no site do festival.

Centro Cultural de Belém. Sábado a domingo (4 a 5 de maio) 10:00-01:00 Entrada gratuita

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