Uma organização de pós-doutorado do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um software que causou mais danos à qualidade de vida de outras pessoas em países abaixo da linha do Equador devido às mudanças climáticas em curso no planeta. E o software funciona através de dados fornecidos pelos usuários de um site criado especialmente para o estudo.
Esse recurso permite uma interpretação individualizada dos efeitos do aquecimento global na vida de cada usuário, com base em seus hábitos pessoais. E o resultado é que, enquanto cidadãos de países como Brasil, Colômbia, Austrália, Indonésia, Costa do Marfim e Angola viverão com menos dias para atividades ao ar livre devido ao calor excessivo, cidadãos de países ricos como Canadá, Rússia e Estados Unidos aproveitarão mais dias com temperaturas amenas para caminhar, praticar esportes e rir. o maravilhoso ar livre.
A pesquisa nasceu da ideia de que, para a maioria das pessoas, saber que a temperatura média global aumentará de 1,5 a 2 graus Celsius até o final do século não dá uma imagem clara do impacto real na vida.
A partir daí, os pesquisadores concluíram que outras pessoas só perceberiam o efeito do aquecimento global quando soubessem quantos dias a menos de lazer teriam em comparação com hoje.
A nova medida, chamada de “dias ao ar livre”, descreve o número de dias por ano em que as temperaturas ao ar livre não são nem muito quentes nem muito frias. E a conclusão foi que o efeito das temperaturas emergentes nesses termos mostra disparidades significativas. em escala global.
E, na prática, são os próprios usuários que definem as temperaturas máximas e mínimas que consideram confortáveis para suas atividades. Quem acessar o site precisará clicar em um país no mapa global e obter uma previsão de como o número aumentará. de dias a assembleia que os critérios individuais substituirão até o final do século. A página online está disponível gratuitamente para todos.
E a primeira conclusão do professor de engenharia civil e ambiental do MIT Elfatih Eltahir, um dos autores do estudo, é que haverá vencedores e perdedores: “No Norte Global, ganhamos um número significativo de dias passados ao ar livre. quando você se muda para o Sul Global, é uma má notícia. Você passa muito menos dias ao ar livre. É muito impressionante.
Mas a disparidade também se manifesta entre os países europeus. E os efeitos já se fazem sentir nos hábitos: “As pessoas tendem a passar mais tempo no norte da Europa. Eles se mudam para a Suécia e, assim, tomam o lugar do Mediterrâneo, que está experimentando uma queda significativa (no número de turistas).
Ao colocar esse tipo de dados detalhados e localizados na ponta dos dedos, em vez de procurar médias globais, o professor acredita que “estamos dizendo como a substituição climática terá um efeito em você, em seus negócios”. E acrescenta: “Espero que isso ajude a sociedade a tomar decisões sobre o que fazer diante desse desafio global”.
O MIT é a universidade mais renomada do mundo e, para obter os dados, o software usa todos os modelos meteorológicos disponíveis, cerca de 50. A página online para calcular o efeito da atualização do tempo no número de dias ao ar livre. Você, leitor, agora terá eltahir. mit. edu/globaloutdoordays/.
Pela primeira vez, os cientistas aprenderam sobre um conjunto de células nervosas, localizadas nas profundezas do cérebro, diretamente ligadas à manifestação do comportamento de busca compulsiva. A descoberta, publicada na revista Nature Communications, foi feita por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e da Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo.
É uma população de neurônios escondidos na substância cinzenta periaquedutal, que está localizada na base do cérebro, na direção oposta ao córtex pré-frontal. Também conhecidas como células VGAT, elas usam o neurotransmissor ácido gama-aminobutírico, que regula a atividade neuronal. Eles estão presentes em vários espaços do cérebro e da medula espinhal, contribuindo para a modulação do humor, sono, ansiedade e resposta à tensão, entre outras coisas.
Esta descoberta abre caminho para remédios de longo prazo para transtornos alimentares.
“A liberdade é a escolha do isolamento. Se tiver de viver sozinho, nasce escravo”, Fernando Pessoa (1888/1935), poeta e filósofo português.