Rússia e China podem usar equipamentos de inteligência artificial para interferir nas eleições presidenciais dos EUAEUA

Um novo relatório, apresentado por meio de agências de inteligência dos EUA, afirma que a geração de inteligência sintética está dando à Rússia e à China novos equipamentos para interferir na vida política do país.

De acordo com o relatório anual de Avaliação Global de Ameaças, a Rússia avaliará até que ponto os efeitos das eleições presidenciais de 2024 podem afetar a ajuda ocidental à Ucrânia. As agências enfatizam que a Rússia provavelmente tentará influenciar este momento eleitoral de uma forma que ajude seus interesses e objetivos.

A IA generativa pode ser apenas um dos equipamentos usados em campanhas de influenciadores, um cenário sobre o qual os especialistas da Microsoft já haviam alertado no final do ano passado.

Quanto à China, o país está adotando táticas semelhantes às da Rússia, expandindo suas funções para realizar operações de influência e espalhar desinformação. As agências alertam que a China pode simplesmente tentar influenciar as eleições americanas de 2024, exacerbando as divisões sociais no país. fora.

A China também está demonstrando um pico de sofisticação em suas atividades de influência, adicionando experimentação com IA generativa. Além disso, o relatório lembra que, em 2022, contas no TikTok, controladas por atores influentes pró-China, realizaram uma operação de propaganda, segundo os candidatos. dos partidos Republicano e Democrata nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

Durante a apresentação das conclusões do relatório, uma consulta do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA sobre a Doutrina da Doutrina do TNos EUA, o diretor do FBI, Christopher Wray, afirmou que a subsidiária americana do TikTok poderia simplesmente obter ordens do governo chinês para usar algoritmos para atingir certos candidatos políticos na campanha. Reportagem da NBC.

Recorde-se que, ainda esta semana, a rede social voltou a estar “debaixo de fogo” com a apresentação de um projeto de lei que obriga o TikTok a separar-se da ByteDance para evitar ser banido nos Estados Unidos.

A proposta, concebida e aprovada por republicanos e democratas, ainda precisa ser aprovada pelas câmaras do Congresso (Senado e Câmara dos Representantes) e pelo governo. O próximo passo é a votação na Câmara dos Deputados, que tomará seu cargo nesta quarta-feira, 13 de março.

Se sancionada, a medida dará à ByteDance 180 dias para vender o TikTok. Caso não o faça, o aplicativo será banido no país.

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