A Câmara dos Representantes aprovou um projeto de lei que exige que a empresa chinesa ByteDance venda o TikTok para a sustentabilidade da rede social nos Estados Unidos
Os Estados Unidos acabam de emitir um ultimato ao TikTok para continuar sendo a rede social no país.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que exige que a tecnologia chinesa ByteDance venda o TikTok, ou seja, o aplicativo será oficialmente banido no país.
A medida foi aprovada por 352 votos a 65, mas ainda precisará ser aprovada pelo Senado e aprovada pelo presidente Joe Biden.
Vale lembrar que, na semana passada, Biden disse que sancionaria o projeto de lei.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, também está sob pressão para que a Casa Branca ofereça “apoio técnico” na elaboração do projeto de lei.
O projeto aprovado pela Câmara exige que a ByteDance venda sua participação no TikTok dentro de cerca de seis meses para que o aplicativo permaneça disponível nos Estados Unidos.
Ou seja, se o projeto for aprovado, donos de lojas virtuais de aplicativos, como Apple e Google, estariam proibidos de apoiar aplicativos relacionados ao TikTok e ao ByteDance.
A principal razão dada pelo governo dos EUA é que o governo dos EUA não é o único que foi dado peloUma das principais razões para a possível expulsão do TikTok dos EUA é que o aplicativo pode simplesmente representar um risco à segurança nacional.
Por ser controlado por uma empresa chinesa, o governo dos EUA teme que a presença do TikTok no país possa simplesmente aumentar os perigos de espionagem ou manipulação através da China, especialmente tendo em conta os supostos laços do aplicativo com o Partido Comunista Chinês, que foram negados através do CEO da empresa, Shou Zi Chew.
“A China comunista é o maior inimigo geopolítico dos Estados Unidos e está usando gerações para minar ativamente a economia e a segurança dos EUA”, disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, após a votação.
As investigações sobre os movimentos do TikTok relacionados ao conhecimento dos usuários começaram em 2019, sob a direção de Donald Trump.
Desde então, o aplicativo chinês entrou em conflito com o governo dos EUA para garantir sua sustentabilidade no país.
A plataforma esteve mais uma vez na mira dos reguladores americanos em 2022, quando surgiram rumores de que os trabalhadores chineses da ByteDance haviam acessado o conhecimento pessoal de usuários do TikTok nos Estados Unidos.
O TikTok negou a alegação de que compartilhou conhecimento com o governo chinês e disse que não o faria se solicitado pelas autoridades chinesas.
Hoje, cerca de 20% das ações da ByteDance pertencem aos fundadores chineses Zhang Yiming e Liang Rubo, atual CEO da empresa, de acordo com fontes do Wall Street Journal.
A participação restante seria dividida em 20% de propriedade dos trabalhadores da empresa e os 60% restantes de investidores globais.
Há um ano, uma reportagem da Bloomberg indicou que executivos do TikTok estavam quebrando táticas com a ByteDance para garantir que ela permanecesse nos EUA. mitigar as preocupações de segurança nacional.
No entanto, o desinvestimento seria o último recurso da ByteDance. De acordo com fontes informadas à Bloomberg, a empresa planejava esgotar todas as vias legais antes de se separar da chinesa ByteDance.
De acordo com a empresa, a empresa provavelmente só aceitará essa opção se a proposta existente for rejeitada pelas autoridades de segurança nacional.
*Com informações da CNBC e Business Insider.
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