Tajani, que também é ministro das Relações Exteriores do governo de Roma, também disse que a Itália “se opõe a qualquer forma de escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia”.
“Putin está fazendo propaganda eleitoral. Somos a favor de respeitar a independência da Ucrânia, mas enviaremos soldados de infantaria para a Ucrânia e enviaremos armas para o território russo”, disse Tajani à televisão italiana, citado pela agência noticiosa Ansa.
“A posição de Macron não é da Itália, teremos que não nos apegar a ninguém: teremos que evitar uma escalada. Não estamos em guerra com Rusia. Si há campanhas eleitorais (no bloco europeu) e Putin busca dividir a Europa, que está unida”, disse Tajani.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que as forças da Aliança Atlântica “na Ucrânia serão eventualmente necessárias”.
O líder da Liga italiana, Matteo Salvini, acusou Tajani de dividir a coalizão italiana “por causa da Ucrânia”.
Antonio Tajani rejeitou as críticas internas, chamando-se de “patriota” e lembrando que “é um agente da NATO”.
“Nunca falei em secessão. Não participo de polêmicas, mas não me contento com aulas quando falo da Itália e da Pátria”, disse Tajani sobre as críticas de Salvini.
O ex-presidente do Parlamento Europeu e duas vezes comissário europeu, Antonio Tajani, de 70 anos, é ex-piloto de avião e jornalista italiano.
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