RIO – A Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) anunciou, nesta quarta-feira (27), o investimento de 34 milhões de euros para o andamento dos projetos de produção de hidrogênio no Brasil (H2V), em ocasião organizada por meio da Câmara Brasil-Alemanha (AHK).
A iniciativa, chamada H2 Brasil, prevê a disponibilidade de recursos nos próximos dois anos para a estrutura de uma planta piloto de eletrólise com capacidade de cinco MW.
Além disso, o governo alemão espera colaborar no status quo de um marco regulatório de H2V no país, seguindo o programa nacional de hidrogênio do Ministério de Minas e Energia (MME).
O secretário do Ministério da Economia e Energia da Alemanha, Thomas Bareiss, destacou na ocasião que o Brasil tem um enorme potencial de energia renovável para a produção de hidrogênio verde. E que o combustível produzido no país atenderá à demanda alemã na transição de poder.
“A Alemanha não é capaz de atender às suas necessidades”, disse ele. Investimos bilhões de euros para avançar nessa área, que será parcialmente investida na parceria Brasil-Alemanha. “
Segundo ele, o Brasil abriga o maior comércio alemão fora da Alemanha e responde por cerca de 12% do PIB comercial brasileiro.
O compromisso de reduzir suas emissões de carbono em 55% nos próximos cinco anos e ser neutro até 2045 levou o país europeu a investir fortemente na progressão do mercado H2V, com interesse específico no Brasil.
O plano prevê a alocação de 9. 000 milhões de euros para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao H2V. Desse total, 2 bilhões de euros serão destinados a associações estrangeiras.
“Para que o nosso mercado seja abastecido. Estamos trabalhando em soluções conjuntas. Todo o desenho de incentivos que geramos para inspirar a produção de H2V (. . . ) Precisamos garantir um abastecimento sólido. Esse é um dever que vamos continuar fazendo a transição”, explicou Bareiss.
Para Petra Schmidt, representante do Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) no Brasil, o objetivo da iniciativa H2 Brasil é gerar um cluster de projetos-piloto na cadeia H2V, o que permitirá a viabilidade econômica desses projetos. a ser estudado.
“Se, por um lado, a Alemanha se esforça todos os anos para ser mais verde, por outro, o Brasil tem chance de se tornar o principal exportador de H2V”, disse Petra.
“Precisamos das situações jurídicas, institucionais e tecnológicas para o avanço de uma economia de hidrogênio verde no Brasil por meio da expansão do mercado nacional”, acrescentou.
Cinco partes do projeto H2 Brasil:
1) Melhorar a estrutura regulatória
2) Disseminação de dados e sabedoria sobre hidrogênio verde
(3) Formação e educação profissionais (com ofertas de emprego especialmente para mulheres)
4) Promoção de projetos de hidrogênio verde de ponta no país
5) Mercado – com a estrutura planejada de uma planta piloto de eletrólise de 5 MW.
© Agência EPBR 2020