Casos de câncer vaginal estão se espalhando pelo mundo. Brasil vê alívio nos casos

Métropolesmetropoles. com

08/12/2024 15h48, atualizado em 08/12/2024 15h48

A incidência de câncer vaginal aumentou em todo o mundo, de acordo com um estudo global sobre tendências da doença e aspectos relacionados na última década, publicado em junho na revista Obstetrics.

O câncer vaginal é raro e representa apenas 2% dos tumores ginecológicos. Em 2020, cerca de 18 mil novos casos foram diagnosticados em todo o mundo. É caracterizada por lesões na vagina, que não aparecem na vulva ou no colo do útero. Aparece após a menopausa, mas estudos também mostram um aumento em pessoas mais jovens. Com o diagnóstico precoce, a taxa de sobrevivência em cinco anos pode chegar a 69%. Essa possibilidade cai para 26% nos casos de metástase.

A doença está basicamente relacionada à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), mas a pesquisa também mostra namoro com baixas taxas de progressão humana (IDH), sexo desprotegido e infecção pelo HIV, o que reduz a imunidade, tornando o usuário mais vulnerável ao HPV, em indivíduos. entre 15 e 74 anos.

Isso indica uma variação regional gigante na ocorrência global desse câncer: as taxas mais altas são descobertas na África e em partes da Ásia, e nessas regiões as taxas são 4 vezes maiores do que no sul da Ásia. O sudeste, por exemplo, onde há menos casos. Array Islândia, Chile, Bahrein e Reino Unido mostram as tendências ascendentes mais fortes. Por outro lado, o Brasil, juntamente com países como Noruega, França e Áustria, registrou queda. Uganda, por outro lado, experimentou uma diminuição em todas as chances relacionadas ao alívio do HIV, sugerem os autores.

“O artigo reforça os problemas e pontos de ameaça que são conhecidos, mas que devem ser destacados para orientar medidas práticas e objetivas de prevenção em nível local e global”, analisa o ginecologista e obstetra Mariano Tamura, do Hospital Albert Israelita. Einstein. “Uma delas é a importância da vacinação contra o HPV, que, embora exista desde 2006, ainda é por vezes subutilizada, bem como das medidas de escolaridade e cobertura contra infecções sexualmente transmissíveis, especialmente em áreas com baixo IDH. »

Para a realização da pesquisa, os autores utilizaram o Observatório Mundial do Câncer, que compreende registros de incidência de câncer em 185 países, classificados por faixa etária. Ao analisar pontos de ameaça, como tabagismo, consumo de álcool, sexo, obesidade e infecção pelo HIV, o estudo foi baseado na carga global da doença. Todo o conhecimento foi comparado com os números do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.

Fonte: Agência Einstein

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