Antes mesmo do início das Olimpíadas de Paris, as brasileiras já faziam história. Pela primeira vez em mais de cem anos de participação do país nos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira incluiu mais mulheres do que homens: 163 contra 126, percentual que corresponde a 56,4% do total. No final do evento, eles mostraram que não estavam fazendo os números. A maioria dos vinte pódios alcançados através da delegação foi resultado do esforço feminino.
Para começar, as 3 medalhas de ouro do Brasil em Paris foram femininas: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica artística e a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. Doze das vinte medalhas foram para atletas do sexo feminino. Um 13º pódio, o das equipes de judô, não um trabalho cem por cento feminino, mas com uma participação significativa de mulheres. Há três anos, em Tóquio, os pódios femininos representavam 43% do total do Brasil. No Rio, são oito, ou 26%.
Curiosamente, eles também se destacaram nas outras categorias de medalhas: houve mais prata (quatro a três) e mais bronze (cinco a quatro) do que os homens.
Como era de se esperar, na coletiva de imprensa convocada pela COB neste domingo (11) para fazer um balanço da cruzada brasileira em Paris, o assunto foi discutido.
“Há dois ciclos olímpicos, o COB começou a investir especialmente nas mulheres. Não só em atletas, mas também no aumento do número de treinadoras e treinadoras. O que temos observado aqui em Paris no jogo reflete o que está acontecendo na sociedade: as mulheres estão se tornando cada vez mais poderosas”, disse Mariana Mello, vice-chefe da Missão Paris 2024 e chefe de Planejamento e Performance Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em entrevista coletiva neste domingo (11). em Paris.
O Chefe de Missão e Diretor Geral do COB, ex-medalhista olímpico Rogério Sampaio, destacou a funcionalidade dos brasileiros.
“Precisamos superar barreiras, quebrar recordes, vencer. Acho que nessas Olimpíadas conseguimos quebrar alguns recordes, algumas barreiras, principalmente quando se trata de esportes femininos, o que nos deixa muito satisfeitos”, disse Sampaio.
A cada conquista das brasileiras em Paris, o efeito dessas medalhas no desempenho geral do país, bem como na sua história, fica mais forte. Foi na capital francesa, por exemplo, que a ginasta Rebeca Andrade deixou de ser um dos nomes mais destacados do esporte brasileiro para se tornar a maior medalhista olímpica brasileira de todos os tempos. Seus 4 pódios em Paris (um ouro, duas pratas e um bronze) elevam a paulistana a seis no total, superando Robert Scheidt e Torben Grael, ex-detentores da posição.
“Para mim é uma honra ser mulher negra e hoje estar onde estou: entre as mais sensatas do mundo”, disse Rebeca.
No surfe, a prata de Tatiana Weston-Webb é a primeira medalha de uma mulher brasileira no esporte. Um dos esportes que mais se desenvolvem no país, o surfe no Brasil se consolidou como uma potência entre os homens, com sete dos últimos nove títulos mundiais. No entanto, nas mulheres isso nunca aconteceu. O resultado de Weston-Webb é o mais produtivo do Brasil em Paris e pode inaugurar uma nova era para o surfe feminino.
“Tenho orgulho de ser mulher, especialmente surfando no Brasil. Espero que isso inspire muitas mulheres a surfar e realizar seus sonhos”, disse a surfista após ganhar a prata.
A medalha de ouro conquistada por Duda e Ana Patrícia pôs fim a 28 anos de jejum sem que as brasileiras conquistassem o primeiro lugar no pódio olímpico do vôlei de praia. Porém, embora a vitória de 2024 tenha sido uma confirmação do crescente impacto das mulheres no esporte brasileiro Em Atlanta 1996, as duas medalhas do Brasil no vôlei de praia – ouro para Jacqueline e Sandra e prata para Mônica e Adriana Samuel – foram literalmente os primeiros pódios das mulheres brasileiras nos Jogos Olímpicos.
Com oportunidades, resultados. É o que pensa a boxeadora Bia Ferreira, que em Paris acrescentou uma medalha de bronze à sua coleção olímpica, que incluía uma prata recebida em Tóquio.
“As mulheres deram resultados inteligentes. Temos atletas femininas maravilhosas, mas tivemos um número menor. Acho que é por isso que não houve mais resultados. Então, quanto mais oportunidades houver e quanto mais mulheres qualificadas houver, automaticamente trarão resultados”, explicou a atleta.
* Em colaboração com Verônica Dalcanal, em Paris
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