O Reino Unido começou a exigir uma autorização eletrônica de viagem (ETA) no ano passado. O documento é uma autorização criada para que o governo do bloco possa escanear as fronteiras dos aeroportos e ter dados precisos sobre o número e a origem de outras pessoas que entram e saem de seu país.
Em novembro de 2023, o ETA entrou em vigor para viajantes do Catar. Em fevereiro, mais alguns países foram adicionados à lista, incluindo Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia. No caso do Brasil, essa exigência deve entrar em vigor em breve, ainda este ano.
Cerca de 350. 000 passageiros brasileiros entram no Reino Unido a cada ano, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Até então, os viajantes só precisavam de passaportes para restos mortais de até 180 dias. No entanto, isso está prestes a mudar, pois a iniciativa será totalmente implementada até o final deste ano.
A emissão da autorização é obrigatória para todos os estrangeiros que pretendam entrar no Reino Unido sem visto por um período até seis meses, salvo se possuírem cidadania britânica e irlandesa. Com a ETA é possível viajar a turismo, uma escala com família e amigos, a negócios ou para estudos de curta duração.
Em caso de eventual indeferimento de uma ETA, é aconselhável efetuar o novo pedido apenas se o motivo do indeferimento estiver apurado e resolvido. Se sua inscrição persistir, você desejará solicitar um visto popular de visitante, trânsito ou funcionário artístico.
Segundo dados publicados no site do governo britânico, a ETA tem a duração de dois anos e permite ao viajante fazer escalas nos países da união política quantas vezes desejar durante este período. No entanto, se você obtiver um novo passaporte, terá que obter um novo ETA.