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A Microsoft disse que o Irã está intensificando suas atividades cibernéticas e parece influenciar a eleição dos EUA. As descobertas foram reveladas na sexta-feira no novo relatório de inteligência da gigante americana sobre ameaças cibernéticas.
De acordo com o documento, estava a ser concebido um ataque de phishing por e-mail, e os atores iranianos também criavam sites de notícias falsas há meses, criando um ambiente que poderia “alimentar a divisão” e influenciar o eleitorado americano, especialmente no eleitorado inseguro. As autoridades alertaram no passado que o Irão se oporia ao ex-presidente Donald Trump, o candidato republicano na corrida eleitoral.
No entanto, numa nota à Associated Press, o Irão negou que planeasse interferir ou lançar ataques cibernéticos nas eleições dos EUA. “A eleição presidencial dos EUA é um assunto interno no qual o Irão não interfere”, escreveu ele.
Os dados publicados relatam que não foram divulgados por nenhuma autoridade de inteligência dos EUA, dando exemplos expressos de equipamentos e movimentos iranianos feitos até agora. Além do Irã, segundo a Microsoft, a Rússia e a China também estão aproveitando a polarização política nos Estados Unidos para espalhar mensagens que levem em consideração seus respectivos interesses.