A PF vai convocar Ramagem para depor sobre “paralelo de Abin”

A Polícia Federal (PF) vai convocar o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) para depor como parte da investigação de uma suposta operação de espionagem ilegal contra o governo quando ele era chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Esta será a primeira vez que o ex-diretor da Abin falará sobre o caso que está investigando.

Na quinta-feira (12), a PF realizou a quarta fase da Operação Última Milha e prendeu outras cinco pessoas ligadas à Ramagem, entre elas um militar, um agente da PF ligado à Abin, um ex-assessor da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, um empresário e um influenciador virtual.

No entanto, a data deste depoimento ainda não foi explicada pela PF, dizem investigadores entrevistados pela CNN.

Para a PF, a Abin, sob a direção da Ramagem, espionava os partidos conflitantes do governo de Jair Bolsonaro (PL) e se ligava ao chamado “escritório do ódio” para disseminar desinformação contrária aos objetivos supervisionados por meio da “Abin paralela”.

A investigação revela ainda que os auditores da Fazenda Federal que investigavam uma possível “rachadinha” do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, foram monitorados e que um assessor de Ramagem ordenou que o ministro do Supremo “sentasse abaixo” . Federal (STF) Luis Roberto Barroso.

Em janeiro, Ramagem anunciou que havia sido intimado a depor perante a Polícia Federal em 27 de fevereiro sobre o caso Abin, mas que não fazia parte da investigação. Ele foi questionado sobre o então ministro da Justiça, Flávio Dino.

Ramagem disse que as perguntas diziam respeito às suas declarações sobre Dino. De acordo com o parlamentar, os discursos que motivaram a convocação foram proferidos pela CPI no dia 8 de janeiro.

Nesta sexta-feira (12), Ramagem foi às redes sociais e negou qualquer tipo de suposta irregularidade ou espionagem ilegal sobre Abin durante sua gestão.

Após os dados sobre a nova operação da PF, fica claro que eles estão negligenciando os objetivos da investigação, apenas para transmitir conclusões e conjecturas superficiais à imprensa.

“A PGR não é favorável às prisões como componente da operação, no entanto o tribunal não prestou atenção a essa afirmação”, disse.

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