Google é acusado de pagar sites de notícias para usar IA

O Google possivelmente teria introduzido uma série de experimentos com sua própria ferramenta de inteligência artificial generativa que sites independentes da Internet podem usar para escrever e publicar notícias. De acordo com um relatório da Adweek, a Search Giant chegará a pagar valores de cinco dígitos durante os testes de plataformas atraentes. O Google nega essa prática e diz em comunicado que não precisa de IA para atualizar jornalistas humanos.

Tudo estaria ocorrendo em uma pequena escala, mas exigindo que os editores realizassem publicações frequentes durante um ano, com cerca de três notícias diárias, uma newsletter por semana e uma campanha de marketing por mês — cada uma escrita com ajuda da inteligência artificial da Big Tech.

Diz-se que a ferramenta (conhecida como Genesis) funciona da seguinte forma: pega uma série de conteúdos prontos de outros e os coloca em um painel para um editor humano editar antes de publicar. Além de gerar ganhos monetários, as plataformas que publicaram esses posts forneceriam ao Google feedback e pesquisas sobre o desempenho da ferramenta.

Ainda de acordo com o relatório da Adweek, nem todos os participantes dos testes gostariam de marcar as mensagens como “geradas por IA”, enquanto os carros com conteúdo adicionado não seriam notificados de que as cortinas estão sendo usadas para esse fim.

O procedimento seria uma iniciativa do Google News Initiative (GNI), programa do Gigante sediado em Buscas que apoia projetos de alfabetização midiática e fornece recursos para redações.

Com as informações, é de se esperar que diferentes profissionais tivessem opiniões sobre o assunto. No entanto, o Google afirma que não tem intenção de substituir jornalistas e profissionais de comunicação.

“Esta hipótese sobre a ferramenta usada para republicar pinturas de outros meios de comunicação é imprecisa”, disse um porta-voz do Google. “A ferramenta experimental foi projetada de forma responsável para ajudar pequenos editores locais a produzir conteúdo de jornalismo factual de alta qualidade a partir de fontes publicamente conhecidas, como um local de trabalho de dados do governo local ou uma autoridade de fitness. Essas equipes não são e não podem atualizar o papel fundamental que os jornalistas desempenham. desempenham na reportagem, na criação e na verificação de suas histórias”, concluiu.

A corrida pela inteligência sintética já está presente na vida de diversas empresas, entre elas Microsoft (Copilot), OpenAI (ChatGPT) e Google (Gemini). Não seria inesperado se a IA generativa também chegasse às redações em breve.

Fonte: Adweek

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