Laurent Simons já não deverá ser o menino mais novo do mundo a licenciar-se, depois de a universidade ter alargado os seus estudos até meados de 2020.
A Universidade Tnica de Eindhoven, PaÃses Baixos, propõe Laurent Simons continuar estudando até meados de 2020, o que iria atrasar a data de formatura. Em resposta a este adiamento, os pais trouxeram o menino naquela universidade.
O final da licenciatura de Laurent estava previsto para dezembro deste ano, mas os professores preferiram adiar para meados de 2020, porque consideraram que avançar tão depressa não seria bom para o seu desenvolvimento intelectual.
Laurent é um rapaz sem precedentes e talentoso, cujo ritmo de estudo é excecional. No entanto, a universidade não considera viável esta data final, tendo em vista o número de exames pelos quais Laurent teria de passar antes do seu décimo aniversário, em 26 de dezembro, lê-se na declaração partilhada pela própria universidade.
Segundo o El País, os pais de Laurent Simons não concordaram com a decisão e denunciaram ?pressões e até a sugestão [por parte da faculdade] de que os serviços de proteção à criança pudessem intervir?, caso continuassem a insistir na data inicial para a obtenção do diploma.
Em declarações à imprensa local, a mãe conta que a reitoria não disse de forma explícita que iria chamar a proteção de menores, mas perguntou se não estaria a ser exercida demasiada pressão sobre a criança de nove anos.
A universidade lamentou a decisão dos pais de retirarem a criança da instituição, mas garante que a porta ainda está aberta para ele retomar os estudos, desde que as condições permaneçam realistas.
Os pais acreditam que este plano estava pensado há muito tempo. Segundo o Observador, na segunda-feira, surgiu uma acusação de plágio a Laurent, por ter entregue uma versão preliminar de um trabalho sem bibliografia. ?Era apenas uma versão provisória e Laurent já havia passado em todos os exames necessários para a elaborar?, contou o pai, que denunciou ainda a suspensão de uma prova oral.
Alexander Simons denunciou ainda a possibilidade de haver um conflito de interesses de outra natureza, não sendo essencial para a universidade que a criança se licenciasse antes dos dez anos.
Depois do sucesso, Laurent recebeu várias ofertas de universidades no Reino Unido e os Estados Unidos.
O ZAP //