Estreante Mundial, a equipe vive longe dos holofotes

Hienghène Sport, da Nova Caledônia, tem atletas semi-amadores e equipe fará duelo de opostos financeiros contra Al-Sadd

Por: Mário Fontes em 11/12/19 às 10h53, atualizado em 11/12/19 às 11h08

Administradores, professores, engenheiros civis e… jogadores de futebol. O Hienghène Sport, da Nova Caledônia, levará a bandeira de uma cidade de 2.500 habitantes e de uma realidade distante das cifras costumeiras do futebol ocidental. Estes jogadores irão figurar, a partir desta quarta-feira (11) no meio de grandes nomes no Mundial de Clubes, e estreiam justamente com uma equipe de grande poderio financeiro: o Al-Sadd, do Catar, às 14h30 (horário de Brasília).Vencedor da Liga dos Campeões da Oceania, o time representará o território francês em um duelo de opostos na partida contra os cataris. De acordo com o site Transfermarkt, que avalia valores de mercado de equipes pelo mundo, o Hienghène possui um elenco avaliado em 750 mil euros (R$ 3,5 milhões aproximadamente), enquanto que o Al-Sadd, comandado pelo espanhol Xavi, vale cerca de 27 milhões de euros (R$ 154 milhões).“Como jogadores amadores, vivemos uma vida comum e tentamos encontrar um equilíbrio entre nosso trabalho, deveres familiares e jogar futebol. Isso é muito difícil, especialmente agora que alcançamos esse nível, vencendo a OFC Champions League pela primeira vez na história do país. Isso não seria possível sem os sacrifícios que todos nós fizemos”, afirma em entrevista à FIFA.com o craque do time, Bertrand Kaï, de 36 anos, que atua na seleção neocaledônia desde 2008.Com população de 278 mil habitantes e a seleção figurando na 155ª posição do ranking da Fifa, o 176º território mais populoso do mundo leva pela primeira vez seu nome a uma grande competição do futebol mundial. E o caminho foi “tranquilo” para a classificação inédita. Leia também:Disputa do Mundial adia futuro de Gabigol e Jesus no FlamengoLiverpool jogará Mundial em meio a maratonaTradicional com presenças no Mundial, o Auckland City foi derrotado logo nas semifinais pelo Magenta, também da Nova Caledônia, por 2×1. Já o Hienghène derrotou o Team Wellington, fazendo uma final com duas equipes do mesmo país em Nouméa, capital neocaledônia. Na decisão, diante de sete mil torcedores, a equipe venceu por 1×0 graças ao gol do atacante Antoine Roine, que saiu do banco de reservas para ser o herói da equipe.

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