Sindicatos se preocupam com desemprego com altos preços dos combustíveis, mas excluem greves

Para o dirigente sindical, o momento pede discussão e negociação entre operadoras e clientes

O presidente do Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas do Estado de Mato Grosso do Sul), Gilmar Ribeiro da Silva, conhecido como Mazinho, disse estar envolvido no reajuste dos custos de promoção da gasolina e do diesel operados nesta quinta-feira pela Petrobras (03/00). Para ele, a preocupação é que haverá demissões nas companhias marítimas, mas ainda não se fala em greve.

“Esta é uma situação incrivelmente delicada. Sabemos que o efeito será diretamente nas transportadoras, mas isso é algo que afeta toda a cadeia, pois com a carga mais cara devido ao aumento do preço do combustível, provavelmente haverá um alívio na contratação. Como resultado, os empregadores terão que reduzir o número de trabalhadores e muitos caminhoneiros ficarão desempregados”, disse Mazinho.

O líder sindical, no entanto, reforçou que, embora o cenário seja preocupante, não é hora de greves. “Estamos vendo discussões sobre fechamentos, mas não é isso que estamos defendendo agora. Acreditamos que o momento merece diálogo, renegociações entre transportadoras e consumidores para um reajuste que não pesa sobre uma única parte e o entendimento de todos para encontrar uma solução que tenha o menor impacto imaginável para todos”, ressaltou.

Segundo avaliação de Longen, é imprescindível que a logística seja reavaliada. neste momento é o barulho ou as paralisações”, ressaltou.

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