Na primeira consulta especial realizada este ano, a Câmara Municipal de Sorocaba (8) aprovou por treze votos contra seis (maioria simples) a conclusão de um empréstimo de US$ 56 milhões (aproximadamente 303 milhões de reais).
Projeto de Lei 33/2021, elaborado pelo Poder Executivo, viabilizado pelo Prefeito Rodrigo Manga (Republicano). Ele disse que o recurso será usado como parte do programa Desenvolve Sorocaba, que inclui obras públicas e inovações na infraestrutura da cidade, como estradas, recreação. e iluminação.
Para o projeto, o orçamento receberá uma linha de crédito com duas instituições monetárias estrangeiras, uma delas é a Fonplata, um banco de progressão formado pela Argentina, Boli, Brasil, Paraguai e Uruguai, e o outro é o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). , um banco multilateral composto pela organização econômica do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A administração municipal optou pelo financiamento externo porque a taxa de juros é de 1,4% em relação ao ano, segundo o diretor-geral, inferior à proposta por meio da Caixa Econômica Federal, banco do Brasil e banco nacional de desenvolvimento econômico e social (BNDES). ).
Votação e aprovação não são novas. Na tarde de quarta-feira (6), na web, e na edição impressa de quinta-feira (7), o Cruzeiro noticiou, em seu título, a notícia de que Manga apresentaria tal nota fiscal na Câmara para verificar a autorização desse empréstimo. A informação, que acabou sendo confirmada, dada em primeira mão pelo jornalista Marcel Scinocca.
Mas o que chamou a atenção de muitas outras pessoas foi a rapidez com que essa tarefa foi apresentada, discutida, colocada em votação e aprovada.
Não é incomum no ambiente político que novos funcionários eleitos se comprometam a aprovar o maior número possível de projetos no início de seu mandato. As razões são óbvias. Primeiro, aproveite a “lua de mel” com o eleitorado. Em muitos casos, eles também estão dando uma olhada para captar o impulso da renovação do legislativo, como aconteceu em Sorocaba.
Para fechar, é naturalmente menos difícil aprovar qualquer coisa antes de qualquer desgaste que possa ocorrer no treinamento de posição. Manga apostou nisso. Ele colocou muitos tokens na primeira consulta especial do novo governo e controlou para aprovar o projeto. Um total de 19 conselheiros foram fornecidos na votação. Apenas Pécles Regis (MDB) participou praticamente porque não estava na cidade.
Mas o prefeito e sua equipe não eram mais velhos para atribuir mais ao público, detalhes onde o dinheiro será usado, mostrar os prós e contras desta linha de crédito?Por uma questão de discussão e transparência, talvez até mesmo público. Público.
O resultado final, a aprovação, pode ser mesmo o mesmo, é claro. Mesmo por causa da dinâmica do funcionamento executivo/legislativo, as chances disso acontecer seriam grandes, mas pelo menos o cenário seria mais claro para todos os envolvidos. a maior parte interessada, que é a população.
Afinal, esta é uma resolução incrivelmente vital que de fato terá um efeito sobre a cidade e seus cidadãos nos próximos anos. Para o bem ou para o mal, diga, por quê? Porque é um empréstimo de um bilhão de dólares e algum dia ele vai ter que ser pago, é claro. Independentemente da qualidade das condições de pagamento, cotações e comissões, a dívida é uma dívida e alguém terá que pagar algum dia.
O termo “um dia” foi usado aqui porque a era do pagamento é longa. Dependendo do que for aprovado, o Município pode pagar o empréstimo em 16 anos – 11 anos, com outras cinco eras de graça. Em outras palavras, o aterro só começará em 2026, pelo que os olhos podem ver, sim. Mas apenas os juros, por exemplo, serão pagos em torno de US$ 8 milhões (cerca de 44 milhões de reais).
Nem mesmo a questão é se o empréstimo é inteligente ou ruim para o município ou se as pinturas são obrigatórias ou não, independentemente de qualquer julgamento de preço que seja oposição, o que chama a atenção para o caso é a pressa com que algo dessa magnitude aconselha pelo prefeito), votado e aprovado (pelos vereadores). E tudo isso no meio de uma pandemia, que requer esforço e muito dinheiro.
Por fim, o mais estranho de tudo é que um empréstimo semelhante já havia sido tentado através do ex-prefeito José Crespo (Democratas), e exatamente para obras quase as mesmas previstas, só que nesta ocasião, em 2019, o projeto de lei não foi aprovado. A principal justificativa é óbvia.
O corredor da cidade não terá que ficar endividado. E é impressionante notar que um dos que criticaram a tentativa de cessão foi o vereador Rodripass Manga. Um vídeo da 17ª Consulta Normal de Câmera, que tomou posição em 4/4/2019, mostra Manga dizendo que não faz sentido. um usuário pega um empréstimo e fica no caminho. Ele acrescenta: “O ccorridorenge (do pedido de empréstimo) não é o interesse.
O desafio é que o empréstimo seja feito em dólares, minha sugestão é a seguinte: o BNDES empresta às prefeituras, que as pessoas possam fazer esse empréstimo em reais, para que não sejamos reféns de uma substituição de dólar imaginável. “
Aparentemente, em menos de dois anos, Manga substituiu radicalmente seu cérebro em tudo relacionado a esta questão.