Ouvidoria promete ‘velocidade máxima’ em reembolso à família Ihor Homeniuk

O governo aprovou na quinta-feira uma solução na qual o Estado assume o dever de pagar o reembolso ao círculo familiar de Ihor Homeniuk.

Ouvidora Maria Lacia Amaral

© Orlando Almeida / Imagens Globais

A Ouvidoria prometeu hoje uma “velocidade máxima” no processo de devolução do círculo de parentes do cidadão ucraniano morto através de inspetores do Serviço de Relações Exteriores e fronteiras (SEF) nos serviços do SEF do aeroporto de Lisboa.

A garantia dada nesta quinta-feira por Maria Lacia Amaral de que o procedimento semelhante à proposta de retorno ao círculo de parentes de Ihor Homeniuk “circulará a toda velocidade” aparece em nota publicada no site da Ouvidoria.

<< Quanto àqueles que sofreram os maravilhosos incêndios de 2017 ou aqueles que sofreram o colapso da Estrada Municipal 255, os Procedimentos de Compensação Extrajudicial realizados por meio da Ouvidoria são responsabilidades excepcionais, por isso exigem que sejam precedidos e enquadrados por regras que permitam que ele prossiga com esse objetivo", diz a nota.

A intervenção da Ouvidoria segue a resolução do Conselho de Ministros de hoje, na qual o Estado assume o dever de pagar o retorno ao círculo de parentes de Ihor Homeniuk, que morreu em 12 de março de 2020 como resultado de “eventos muito graves” na área semelhante ao Centro de Assentamento Temporário (EECIT) no Aeroporto de Lisboa “, diz a nota do Fornecedor.

Também hoje, após o Conselho de Ministros e após a controvérsia sobre a morte do cidadão ucraniano, o ministro do Interior, Eduardo Cabrita, disse que tinha uma transparência sobre seu mandato, salientando que a resolução de retirada do governo depende do primeiro-ministro.

Nos últimos dias, a continuidade de Eduardo Cabrita como ministro passou por alguns partidos políticos, após a morte de um cidadão ucraniano nas instalações do SEF no aeroporto de Lisboa, mas o governador descartou a possibilidade de renunciar.

Em 30 de março, os 3 inspetores do SEF suspeitos de estarem envolvidos nos ataques foram presos via PJ e o DIA enviou o SEF de volta às fronteiras do aeroporto.

A morte de Homenyuk resultou no indiciamento formal de três inspetores do SEF por homicídio qualificado, que são prisões espaciais e cujo julgamento começará no início do próximo ano.

O caso de Ihor Homenyuk envolveu a demissão do diretor e vice-diretor de fronteiras do Aeroporto de Lisboa e, na quarta-feira, da diretora do SEF, Cristina Gases, e a abertura de 12 processos disciplinares.

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