“Violência Sexual”: Os alunos consideram que os estacionamentos das universidades de Lisboa são inseguros – TSF Online

No estudo “Violência sexual na Academia de Lisboa – Prevalncia e Perce ou dos Estudantes” mais de 1.000 estudantes

Mais de 90% dos alunos consideram que os estacionamentos das universidades de Lisboa são inseguros, de acordo com um estudo também revela que, para mais de 60% dos alunos o “piropo”, crime em Portugal a partir de 2015, não constitui violência sexual.

As conclusões constam do estudo “Violência sexual na Academia de Lisboa – Prevalncia e Perce ou dois Estudantes”, realizado pela Federação ou Acade mica de Lisboa (FAL) entre 2018 e 2019, com a “coopera ou observador” de três institutos que desenvolvem trabalhos de apoio à v timas de violncia: uma rose hotel ou Portuguesa de Apoio V tima (APAV); Quebrar o Sil ncio; e a União Alternativa de Mulheres (UMAR).

Veja aqui o estudo realizado por FAL.

Na introdução do estudo, FAL diz que seu objetivo “raciocinar a experiência da violência sexual sobre a população de seu mbito territorial” -a área metropolitana de Lisboa – e que tinha a intenção de fazê-lo através da análise de três dimensões: a percepção dos alunos, o que constitui, ou não, a violência sexual; a sensação de segurança e a percepção dos riscos associados à educação superior; e a prevalncia com que se coloca a violência ocorrem.

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O estudo baseado em um inqu rito centrou-se na 1.052 alunos da região de Lisboa – que frequentam a Universidade de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa e obteve 955 respostas de leitura em V.

Com relação à sensação de segurança dentro da instituição, imedia é, ou no caminho de volta para casa – uma das dimensões avaliadas no estudo de FAL – a dos parques de estacionamento das instituições que mais causam medo dos alunos, com 93.27% declarando j foram abordados por alguém no estacionamento e sentiram medo.

Nesta situação, a especificação é, FAL recomenda que ‘implementar as medidas de segurança e as necessidades reais mais adequadas para os alunos, procurando estender a vigília, iluminar o controle de areia nos estabelecimentos de ensino, nos “campus”, no transporte e, em particular, nos parques de estacionamento das instituições de educação superior (HEI)”.

“Este formulário deve ser levado a cabo pelos IES, em estrita colaboração com os municípios e para a polícia, com o apoio da tutela”, acrescentam.

A prostituição cria problemas

? TSF, o presidente da Federação??? a Acade?mica de Lisboa, Sofia Esc?ria, explica o que h? O”prostituição?? ou” nos parques de estacionamento e que esta atividade “não tem nada que ver com a comunidade da instituição?? o mesmo.

“Há uma falta de iluminação, de segurança, rondas policiais e os locais relativamente distantes e com pouco movimento, o que faz com que qualquer abordagem é mais perigoso e mais difícil de enfrentar”, lamenta o representante estudantil.

Sofia Esc ria explica que, embora o fen meno da prostituição não está relacionado com a comunidade estudantil, acabam sendo estudantes que, em algumas manhãs, estão “preservativos e botas no ch ou, juntamente com rvores e ao lado das entradas”.

Entre os entrevistados, o 56,58% já se sentia inseguro no caminho para o IES ou a sua casa, e 40,8% j se aproximou da paragem de autocarro ou de metro e sentiu-se assustado.

As instalações da instituição assinalam-se como um lugar inseguro para menos de 15% dos entrevistados.

Também há relatos de casos de estudantes que se seguem dentro do IES ou no caminho entre a instituição e a residência.

Violência sexual

Em outra dimensão, que se refere às percepções de que a universit rios t m sobre o que constitui a violência sexual, as respostas de uma lise revelaque que isso tende a aumentar à medida que há um crescente contacto ou participação.

Se para o 97,69% dos estudantes na vida que “comprometem-se sexualmente com outra pessoa sem o seu consentimento” representa uma situação de violência sexual, só o 37,59% entende que um “pyropo” é”, “não com a sua criminalização no contexto nacional” a partir de 2015.

A percepção de que a violência aumenta à medida que as missões evoluem de situações de pesuna o sexual verbal e não verbal, a deu, como o envio de mensagens e deos de natureza sexual, coa ou viola ou.

As respostas dividem-se mais em questões em que não está clara a questão do consentimento.

“Alguém que dorme enquanto está sexualmente e a outra pessoa continua o” assume-se como violência sexual pelo 82,11% dos estudantes” e uma situação em que “um mestre toca os seios de um estudante com o objetivo de explicar um procedimento m dico, isso considerou a violência pelo 77,59% dos entrevistados, enquanto que o 61,41% consideram que a violência está condicionada por aqueles que compartilham a vítima”, diz o estudo.

“No entanto, não consideram que o pedido de autorização de um estudante para outro seja abusada sexualmente, como a violência sexual, para praticar atos sexuais quando está intoxicada (72,66%) ou pedir fotos dos genitais da pessoa com a qual partilha o afetivo (73,47%)”, acrescenta.

O estudo apresentado hoje em uma sess ou p lica na Faculdade de Farm CIA da Universidade de Lisboa.

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