Em junho, como um experimento, removi o manual do usuário dos índices do Google e de outros mecanismos de busca da Internet. Acabou.
Para a maioria dos sites, o Google é a principal fonte de tráfego. Não é outro aqui, embora o volume de acesso esteja diminuindo gradualmente. Já é de 80%; Nos primeiros meses de 2024, esse percentual gira em torno de 65%.
É muito difícil encontrar as causas, especialmente aqui, dada a fórmula analítica que adoto, que é precária ou não invasiva, dependendo do ponto de vista. Existem, no entanto, sintomas que apontam para um desafio maior do que nós, um grande desafio: uma ruptura entre o Google e a web aberta.
Esses sintomas tornaram-se aparentes com o lançamento desastroso do AI Overviews, o recurso de inteligência sintética generativa do Google introduzido apenas nos Estados Unidos, que colocava o texto gerado sinteticamente antes dos links azuis clássicos nos resultados dos mecanismos de pesquisa.
O Google voltou atrás depois que sua IA disse que outras pessoas comem pedras para uma nutrição balanceada e usam cola para fazer pizza. Receio que seja apenas turbulência em uma aventura para dizimar os poucos incentivos que restam para postar na web.
O experimento teve como objetivo avaliar se é concebível que exista um site na Internet sem a taxa de visitas do Google, situação que pode se tornar uma necessidade dada a escalada do sequestro de conteúdo da Internet por meio de corporações como Google, OpenAI e Meta para exercer atividades sintéticas. inteligência. .
Manual bem posicionado para isso: embora seja um negócio, não depende diretamente do tráfego para gerar receita. Eu faço a diferença entre tráfego e audiência, e é o último que me interessa: outras pessoas que sabem o que e onde estão lendo, quem lê e retorna, que interage em comentários ou por e-mail.
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Não é difícil remover um Google. La a própria empresa dá instruções, que se resumem a adicionar uma linha de código ao cabeçalho da página:
WordPress, a fórmula que utilizo para publicar o manual, tem uma opção que inclui a linha acima em todas as páginas quando habilitada. Foi isso que eu fiz.
Leva alguns dias para entrar em vigor, conforme mostrado no gráfico a seguir, no Google Search Console:
O público do Google tende a se concentrar em solicitações expressas e, uma vez satisfeito, não deixa vantagem para o site – ou para um site como o Manual, que não exibe publicidade tradicional.
A mensagem que tem conquistado o público, por exemplo, aquela em que ensino como evitar paywalls de jornais, é de tipo pragmático: alguém pesquisa por “como evitar paywalls” ou algo parecido no Google, vê o resultado aqui, entra, aprende a fazer e segue com sua vida. Pouquíssimos permanecem no site, interagem com outras páginas, ou mesmo com o site que acabaram de acessar.
E nada lá. Também o faço várias vezes ao dia em paralelo aos locais que conheço e faço escalas frequentes.
Você provavelmente não viveria das estatísticas de audiência do site. Eles são públicos. Se você estiver interessado, acesse-o e confira o efeito da experiência.
Pela minha parte, o desaparecimento dos motores de busca não substituiu de forma alguma o regime e não teve outro efeito senão ver as audiências caírem. De qualquer forma, não os vejo muito.
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Eu uso alguns equipamentos para salvá-lo, ou pelo menos dificultar o ataque de bots a empresas de IA: um arquivo robots. txt atualizado, a nova defesa contra bots da Cloudflare e qualquer outra coisa que apareça.
Por pior que seja o Google e seus projetos de IA, muitas outras pessoas ainda o usam para encontrar o que procuram. O negócio manual não ganha nada com a maioria das pessoas que vêm aqui via Google, mas por causa de sua “missão” – ajudar, conscientizar e contar – os mecanismos de pesquisa ainda são vitais e, portanto, não vale a pena desistir.
Ao revisar os relatórios da audiência de segunda-feira (7/1), vi uma referência a uma decisão do Juizado Especial de Alegre (ES).
No texto, a juíza Graciene Pereira Pinto afirma que a impugnação da televisão defeituosa da autora não se deve a um uso, mas a um defeito de produção, “fato claramente demonstrado por meio de uma inegável busca na internet”. no manual sobre linhas de TV Samsung com defeito.
A Samsung condenou o reembolso do valor pago pela televisão (R$ 4. 299), com juros e correção financeira.
Essa é a história.
Existem vários usuários acessando o Manual ao pesquisar um “manual do usuário”? ?
Ahh, é ótimo ouvir sobre sua aventura no Manual, Keli! Você faz parte de uma minoria de outras pessoas que localizam o site no Google e permanecem lá. Seria maravilhoso se mais pessoas tivessem esse interesse extra em explorar os sites que encontram pelo caminho. De alguma forma, porém, sinto a falta de interesse: a quantidade de clickbait ou apenas e-mails ruins poluindo o Google desencoraja essa prática.
Em experimentos como esse, acho que sou mais louco do que corajoso ? O site pode não se recuperar nos índices do Google, ou seja, pode não obter o tráfego que tinha antes do experimento. Isso é realmente o que assusta muitas outras pessoas que fariam algo semelhante se essa ameaça não existisse. Talvez eu escreva uma sequência em alguns meses que conte a evolução do namoro entre o Manual e o Google.
Eu juraria que o post mais popular foi o golpe do “emprego de meio período”. Terei que ter essa impressão por causa do número de comentários de pessoas desesperadas.
E, em relação ao post da Samsung, fui um dos “vencedores” com o problema da TV, e usei seu post como argumento para pedir um reparo fora da garantia, Ghedin.
A Samsung chegou a mandar um técnico para o espaço para substituir a tela no local, então comentei que o desafio estava nas manchetes e o técnico me disse “O que eu vi foi no máximo que outras pessoas me mostraram o conteúdo daquele ‘Manual’ ali, e o cara que postou com certeza tem razão em divulgar o logo para deixá-los constrangidos.
É saber que minha mensagem ajudou, Pierre!
O golpe das pinturas de meio período há muito domina o público, mas há alguns meses o interesse diminuiu. Talvez ele esteja envelhecido?
Demora um pouco para que os links reapareçam e não há garantia de que eles serão os mesmos de antes. Teste o site:usermanual. net em outros mecanismos de pesquisa. Alguns efeitos aparecerão a partir daqui.
A melhor coisa sobre a internet aberta é precisamente poder encontrar alguém na Finlândia ou no Senegal que tenha certos interesses (ou mesmo apresente publicamente sua predileção por interesses dos quais você nunca ouviu falar) e que apresente recursos, reflexões ou práticas atraentes.
As redes sociais, por mais contraditórias que possam parecer, são as primeiras a criar um muro para dificultar a percepção dessas coisas
Ajustes recentes no Google acabaram com isso de uma vez por todas.
O que podemos fazer com a web aberta?
Talvez algo como o OpenOrb (que tem um exemplo aqui no manual) com sites decididos por meio de Ghedin seja um caminho a percorrer?Nesse caso, teríamos outros exemplos, talvez através do curador ou através do domínio de interesse, o que seria?Você pode simplesmente continuar.