Mariana Aldrigue, Presidente do Conselho de Turismo da Fecomércio/SP, foi o moderador deste painel que contou com: Elisa Araujo, Sócia e Diretora Comercial do viaje na viagem, Juliana Vital, Diretora-Geral de Voopter, Marcel Bianchi, Chefe de Associações de ClickBus, e Manoel Fernandes, Diretor da BITES. Participaram discutir o seguinte tema: Os desafios de adaptação para as empresas que nasceram fora de linha; o que desafios se colocam às empresas digitais; Possíveis sinergias entre os mundos online e offline; Comportamento do viajante 4.0 x viajante tradicional; Medidas de modernização que podem ajudar o setor em seu conjunto.
Manoel Fernandes começou destacando que sua empresa é um fornecedor de dados para a tomada de decisões e os negócios e apresentou um estudo dos padrões dos viajantes. “Há mais de 21 milhões de buscas no Google com a palavra viagens, a maior de todas as buscas de outros meios. Viajar mais barato é a expressão número um no Brasil com 888.000 pesquisas mensais no Brasil. Quanto custa viajar é a causa mais comum dos viajantes brasileiros. Os estudos mostram que no Brasil são realizados mais de 150 milhões de buscas de viagens e Portugal e a Europa são as buscas mais procuradas e no Brasil, o Nordeste é a região preferida. São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal são os estados com maior interesse para viajar”, disse Fernandes.
Perfil do viajante
Elisa Araujo destacou em sua apresentação que a viajante quer saber e mostrou os 10 pólos mais vistos em 2019 no site, sendo a Europa: 10 itinerários em 15 dias o número um. “O usuário está interessado em publicações de script, as páginas que fazer de cílios, cílios completas de uma página e nas publicações do serviço de notícias. Somos um site focado em planejamento, estratégia e serviço de viagens. Uma característica muito forte de nosso site são as características reais de viagem, não escrevemos o que não sabemos, mas nós pregamos conteúdo compartilhado com os leitores”, disse Elisa. Segundo ela, o conteúdo de viagens, bem como outras áreas de comunicação se concentram no consumo permanente de inspiração, a fragmentação do interesse dos consumidores e um novo paradigma de autoridade da informação.
Juliana Vital disse que voopter é uma busca de viagens que nasceu na Europa, mas teve que se adaptar à realidade brasileira, pois o comportamento do consumidor é diferente. “Temos 2,5 milhões de usuários cadastrados em nossa plataforma, 80% das pesquisas realizadas através do celular. Procuramos notícias e criamos conteúdo editorial destinos através de parceiros”, disse Juliana.
Apresentou alguns dados que apontam que as pesquisas cresceram 56% em comparação com 2018. “Através de pesquisas, pudemos medir se os destinos mais procurados no Brasil, que atualmente são: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Fortaleza. Os destinos internacionais mais populares são: Portugal, Miami, Santiago, Buenos Aires e Porto. Os dados estão à disposição de todos e devemos usá-los para promover o turismo, mas o desafio do mercado é compartilhar esses dados”, explicou Juliana.
Transporte rodoviário
Marcel Bianchi começou explicando que as rodovias continuam a ser as principais conexões do Brasil. “O modal terrestre representa 61% da carga no Brasil e registramos em 2018 mais de 160 milhões de passageiros. Temos cerca de 5.500 municípios no Brasil e em nosso aplicativo tem cerca de 4.000 destinos disponíveis para os nossos clientes”, disse Bianchi.
Em relação às vendas de ClickBus, revelou que a companhia já vendeu mais de 18 milhões de bilhetes através da Internet e que as promoções da Sexta-feira Negra venderam no trecho de São Paulo para o Rio de Janeiro, as entradas mais baratas que o preço do pedágio. Mas, em sua opinião, ainda há muitas barreiaras por ganhar para que os bilhetes de autocarro de aquisição, tão facilmente através da Internet, bem como a aquisição de áreas de passagens. “Ninguém vai para o aeroporto para comprar uma passagem de avião, então por que você tem que ir para a estação de ônibus para obter um bilhete? Queremos ter o autocarro nas prateleiras das agências de turismo. Também nos damos conta de que há uma falta de divulgação, porque há muitas empresas que investem em modernização, mas o mercado não é consciente. Estes são os nossos desafios para crescer ainda mais”, conclui Bianchi, o painel.