Como crianças que vivem nas zonas residenciais mais desfavorecidas e mais perto dos estabelecimentos de comida rápida? são mais propensos a ser oblosas. As conclusões fazem parte de um estudo do Instituto de Sa de P blica da Universidade do Porto (ISPUP), que queria avaliar como o ambiente onde se vive influencia ou não a obesidade infantil. Quase 30% das crianças portuguesas têm excesso de peso ou obesidade.
O grupo de pesquisadores utilizou os dados da avaliação para a idade de 7 anos de 5203 crianças da coorte Gera o século XXI ? um estudo longitudinal que tem vindo a seguir, desde 2005, cerca de 8.600 participantes nascidos em hospitais maternidade do Metropolitan rea do Porto (Porto, Gondomar, Matosinhos, Valongo, Maia e Vila Nova de Gaia). ? Além de questionar informa o cl nica, medimos a altura e o peso, temos a preocupação de coletar informa sobre o lugar onde vivem?, explica a pesquisadora Ana Isabel Ribeiro p BLICO.
? O trabalho tinha como objetivo entender se as diferenças de geogr estavam na distribuição de prevalncia de obesidade na região metropolitana [do Porto]. O que acontece se estas disparidades de geogr ficam? que, em seguida, confirmamos que tinha ? poderia ser devido a fatores ambientais que consideramos que são mais facilmente modificados por vários tipos de tomadores de deciditivos envolvidos?, diz o primeiro autor do estudo Hotspots of childhood obesity in a grande área metropolitana: os bairros sociais e ambiente construído desempenham um papel?.
O nariz nos permitiu perceber que a prevalncia m dia de obesidade na região metropolitana de Porto est em 15,4%, mas em duas zonas encontrou valores mais elevados. Um dos pontos críticos encontra-se na interseção das paróquias de Guif é, Santa Cruz do Bispo e Cust ias, com uma prevalncia de obesidade de 20,1%, e o outro no cruzamento das freguesias de Sobrado e Valongo, com uma prevalncia de 26,7%.
? Acreditamos que havia desigualdades, mas não tivemos a magnitude das diferenças. uma diferença muito grande, com uma rea geogr é supostamente coesa do ponto de vista administrativo?, observa Ana Isabel Ribeiro, referindo-se ao valor de 26%.
O passo seguinte foi o de avaliar o que poderia justificar estas diferenças. A proximidade de estabelecimentos de alimentos ultra-lima ricos e pouco nutritivos aumentaria a probabilidade de obesidade? E a proximidade de equipamentos esportivos e o espaço dos greens poderiam ter o efeito construído?
Analisaram o possível impacto de oito variáveis ambientais em área residencial. Apenas dois mostraram estatísticas relevantes: a mica sociócona do bairro e a proximidade de restaurantes ?fast-food? (neste caso, a uma distância de 400 metros). ? Quem vive nas zonas residenciais mais pobres e em maior proximidade com os estabelecimentos de comida rápida? é mais provável que seja obeso?, diz o pesquisador do ISPUP.
? O resultado mais impactante do que temos visto?, diz Ana Isabel Ribeiro, estava relacionado com este último varivel. ? Como as crianças que vivem mais perto dos estabelecimentos de comida rápida? cerca de 30% a mais de chance de ser obeso. lendo o fora-de-arquivo’, diz.
O pesquisador explica que a mesma análise se fez de novo, através de uma distância mais grande: 800 metros. ? O tendão se manteve, devido ao resultado não foi estatisticamente significativo. Você pode ter que ver com vários fatores, um deles o fato de que as crianças não têm autonomia para se movimentar muito tempo.?
Quanta varivela do socioecon mica, que mede a composição social dos bairros, mostrou um valor percentual, que também está associada com o aumento significativo da probabilidade de obesidade?. ? A evidência nacional, e outros pa ses, diz que as áreas mais pobres são as mais contaminadas, o menos acesso ao computador sa, s a mais insegura?, explica.
Ana Isabel Ribeiro afirma que o estudo, que foi publicado na revista especializada Revista Internacional de Epidemiologia, ?chamadas ateno? pelo fato de que a obesidade é um problema de sa de p blica ?que não pode ser visto como do dom nio da sa? de. ? Estes fatores não altera o sa de. S ou-ou os criadores do meio ambiente, urbanismo. Implica um ac.mais multissetorial?
? Se queremos reduzir o que chamamos de desigualdades em sa, eliminam-se a si mesmos, agindo sobre os grupos de maior risco. O que tentamos fazer foi identificar esses grupos de maior risco. Em uma situação em que preciso usar os recursos financeiros e humanos de forma mais eficiente, você pode estar com azulejos em termos de definir prioridades?, observa.
Você Espera o pesquisador que o estudo dote de consciência para os operadores e fabricantes portugueses? em uma área que ainda embrionário em nossa pa s. ? No Reino Unido, Países Baixos, os Estados Unidos têm estado a trabalhar neste tema dos chamados ambientes obesog. O que Era importante para nós que ao menos este estudo fosse lido por aqueles que têm algum controle sobre esse tipo de factores e foi interessante ver algum tipo de ac ou.?
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? Aqui, o AC mais eminente se refere a este tema de controlar a disponibilidade deste tipo de operação alimentar em torno de áreas residenciais, escolas?, sugere.
Algumas cidades europeias t m planos para limitar a abertura de novos restaurantes ?fast-food? a menos de 400 metros das escolas. A possibilidade de emitir com esta proposta para Portugal foi um dos temas tratados no Mar ou no Congresso da Ordem dos Nutricionistas.
Em uma entrevista em maio, com p BLICO, a diretora do Programa Nacional para se Alimentar ou Saud vel, Maria Jo ou Greg rio, revelou que uma das propostas que fez C mara Municipal de Lisboa foi um avan air com um mapeamento do fornecimento de alimentos ao redor de escolas, a fim de fazer um lise e diagnóst stico da realidade e considerar possíveis medidas.