O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte de Domingos Piedade, que recordou como “uma figura maior” que fez tudo pela projeção do automobilismo.
Em uma declaração publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado, ofereceu à família as condolências por sua morte.
“Domingos Piedade dedicou toda a sua vida ao automobilismo, em Portugal e no estrangeiro. Director desportivo de vários equipamentos automotivos, diretor do Circuito de Estoril, comentarista de tv e grande entusiasta do automobilismo em geral e da Fórmula 1 em particular, foi uma figura maior que fez tudo pela projeção do esporte e do nosso país”, lembra Marcelo Rebelo de Sousa.
Domingos Piedade, ex-gerente da AMG Mercedes, gerente de pilotos de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi ou Nélson Piquet e administrador do autódromo do Estoril, morreu hoje, vítima de uma doença prolongada.
“O automobilismo português está de luto”, disse Ni Amorim, presidente da Federação Portuguesa de automobilismo e Karting (FPAK), em um comunicado à Agência Lusa.
Domingos Piedade, de 75 anos, foi internado em uma unidade de saúde de Lisboa e morreu hoje, sofrendo de uma doença prolongada, não disse Amorim.
Com uma carreira ligada ao automobilismo, Domingos Piedade foi indicado como vice-presidente do construtor alemão, além da atividade como gerente de pilotos de Fórmula 1. Foi um amigo do pobre piloto brasileiro Ayrton Senna, antes de assumir o cargo de administrador do autódromo do Estoril.
Foi responsável pela descoberta do alemão Michael Schumacher ainda nos karts, projetando sua carreira, ex-piloto da Ferrari, até que chegou à Fórmula 1, onde conquistou sete campeonatos do mundo.