Fellipe Guimarés e Victor Almeida, fundadores de Codeby (Foto: Divulgação)
Há cinco anos, Fellipe Guimarés e Vítor Almeida foram selecionados para um programa de empreendedorismo, ao estilo de um hackathon. Os dois acabaram se destacando entre todos os candidatos e foram contratados pela empresa que criou o evento. Mas, pouco depois, decidiu deixar a empresa e abrir a sua própria startup, Codeby, que cria soluções para comércio eletrônico e os negócios digitais.
A proposta dos parceiros era fazer algo diferente no mercado e não apenas desenvolver sites web, mas também apoiar outras empresas. O primeiro cliente foi um empreendedor que já estava trabalhando com Guimarés em outros projetos. Foi ele quem ajudou a startup a crescer, indicando a dupla a outras empresas. “Passaram-se três anos sobrevivendo à nomeação, basicamente”, diz Almeida.
Segundo os dois, o negócio funcionou, pois é diferente do modelo tradicional, que se oferece para o nicho. Na maioria das empresas de tecnologia, o serviço ao cliente é realizado por uma equipe e o desenvolvimento da plataforma realiza o outro. Ao dar-se conta de que este caminho pode levar a falhas de comunicação, os empresários decidiram encurtar o processo. A startup é composta em sua maioria por técnicos, que também atendem os clientes. “Foi a necessidade de consumidores que decidimos fazê-lo”, diz Almeida. “Todo mundo queria uma solução mais rápida.” Para que isso fosse possível, Codeby optou por formar profissionais técnicos para o atendimento. Portanto, a startup busca principalmente de jovens profissionais dispostos a aceitar desafios. Além disso, os próprios empresários são recém-formados e têm 30 anos. No início, a pouca idade interrompeu o processo. Não só sofreram desconfiança no mercado, mas que também não tinham ideia de como abrir e dirigir um negócio. “Temos estado aprendendo tudo por nossa conta”, disse Guimarés.
Hoje em dia, além de lojas de eletrônicos, a empresa também desenvolve software e os vende como produtos. Essas plataformas são criados especialmente para outras startups e oferecem serviços como vitrines virtuais e conexão entre o site e o perfil do Instagram. A startup também criou Hibiro, um mercado para autônomos de design, tecnologia, conteúdo e meios de comunicação. Em 2018, quatro anos após a abertura, Codeby ganhou R$ 4 milhões, e o objetivo é dobrar esse número no próximo ano. Apesar deste crescimento, a empresa nunca recebeu nenhum investimento e cresce organicamente. Para isso, a startup vai lançar outro software, além de abrir um novo escritório em fevereiro. Hoje, a partir de sua sede no Brasil, a companhia presta serviços para a Roménia, Itália, Estados Unidos, México e Chile. Para o próximo ano, os empresários esperam descentralizar a operação e abrir unidades em Portugal e Canadá.
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