Definir o limite para o cheque especial é uma decisão técnica, diz Campos Neto

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (2) que era “técnica” a decisão de fixar um limite máximo de 8% ao mês para os juros cobrados no cheque especial.

Campos Neto destacou que a taxa de câmbio no país está flutuando e que a autoridade monetária só age quando tem alguma disfunção

“Fizemos uma medida dirigida ao cheque especial, que se baseava, em grande medida, em questões técnicas, não tem nenhuma influência e já havia sido discutida com os bancos”, disse durante um almoço de fim de ano promovido pela Federação Brasileira de Bancos ( Febrabán).

Segundo Campos Neto, há três fatores que fazem com que esta medida tenha uma base técnica profunda. Em primeiro lugar, o cheque especial é um produto altamente inelástico cuja formação de preços estava muito desconectada do custo marginal. “E em terceiro lugar, está a questão de que o que mais paga é quem tem uma renda mais baixa”. Negou que tivesse havido algum tipo de interferência ou tabela de produtos.

Em um comunicado publicado em 28 de novembro, Febraban criticou o estabelecimento do limite de 8% por mês para os juros do cheque especial, dizendo que é preocupante “a adoção de limites oficiais e tabelas de preços de qualquer tipo”. De acordo com Febraban, as medidas para eliminar os custos e a burocracia e estimular a concorrência sempre se adaptam melhor aos interesses do mercado e dos consumidores.

Campos Neto também destacou que a taxa de câmbio no país está flutuando e que a autoridade monetária só age quando tem alguma disfunção. Disse que o movimento atual da taxa de câmbio, a desvalorização do dólar real, pode dar lugar à decisão das empresas de adiantamento do pagamento de dívidas em dólares, a manutenção da dívida local, e também vinculado com a frustração na cara leilão de transferências, que teve uma baixa participação de estrangeiros.

Para o presidente do Banco Central, outra razão seria a saída dos investidores que foram alocados em renda fixa, que era muito atraente no passado. Isso gera a saída especulativa dos investidores do país, mas dá espaço para a entrada de um fluxo real de recursos, explicou.

Campos Neto também disse que o BC espera que um “grande fluxo entre a parte real” no próximo ano, principalmente nas áreas de saneamento e logística. “E é importante seguir em frente com uma medida que já temos e estamos prontos, detidos no IRS, que se espera que a aprovação nas próximas semanas, que é para que os investidores estrangeiros invistam no país a longo prazo”.

Grupo de Trabalho

O presidente da Febraban, Murilo Portugal, que falou sobre o grupo de trabalho para renegociar dívidas com os bancos, que começou hoje no país. Observou que, no grupo de trabalho, que abrange todo o país, mais de 260 agências estarão abertas duas horas a mais por dia. “Além disso, os clientes podem acessar os sistemas informáticos dos bancos e o site do consumidor.gov.br”.

Murilo Portugal, salientou que as condições de crédito para a renegociação das dívidas dependem de cada banco, mas são atraentes. “As condições, cada banco define a sua, mas são muito mais favoráveis.” Portugal lembrou que os clientes dos bancos que vão renegociar suas dívidas receberão dicas sobre educação financeira.

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