A Polícia Federal expôs mensagens trocadas entre Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de campo, o tenente-coronel Mauro Cid, que, segundo a investigação, “comprovam o conhecimento do ex-presidente” sobre o conjunto conhecido como Kit Ouro Rosé e seu destino. em uma loja nos Estados Unidos.
No dia 4 de fevereiro do ano passado, El Cid enviou o link do leilão de brindes da loja Fortuna Leilões, que aconteceria no dia 8 deste mês, para o toque “Prof Bolsonaro 2023”, número utilizado pelo ex-presidente. Ele respondeu alguns minutos depois, usando a gíria “Jungle”.
Uma investigação realizada pela PF no celular de Bolsonaro apreendido como componente da Operação Venire revelou cookies e um histórico de navegação na página da empresa Fortuna Leilões, culpada do leilão, indicando que ela acessou o link enviado pelo El Cid há cerca de um minuto. antes de responder ao assistente.
“O uso da palavra ‘Selva’ reforça o uso desse jargão para verificar a sabedoria do ex-presidente que o KIT OURO ROSÉ expôs em leilão”, diz o relatório investigativo da PF.
Em 8 de fevereiro de 2023, Le Cid enviou um link para uma página do Facebook e escreveu: “O kit estará disponível em breve. De acordo com a PF, esta é provavelmente uma transmissão ao vivo dos leilões organizados através do Fortuna Auction. Mas o objeto não vendido.
O tenente-coronel então enviou um e-mail para a loja no dia seguinte perguntando se o item poderia ser listado no próximo leilão. Quatro dias depois, ele enviou outro e-mail informando que o proprietário havia substituído seu cérebro e estava procurando que o artigo fosse endossado. Mas no dia 21 do mesmo mês ele perguntou se havia algo novo. A empresa tentou agendar um novo leilão para o dia 14 de março, mas a organização temia que o Kit Rosé voltasse ao Brasil.
“Diante disso, MAURO CID respondeu que não teria mais interesse em nova tentativa de leilão, especificando mais uma vez que o proprietário havia trocado seu cérebro e que teria julgado o preço muito baixo. Posteriormente, solicitou a devolução do objeto à casa onde moravam o ex-presidente JAIR BOLSONARO e seus assessores, nos Estados Unidos.
O assessor de campo Osmar Crivelatti, que acompanhava o ex-presidente, foi designado para a obtenção dos equipamentos, o que ocorreu no dia 4 de março.
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