Eleições legislativas de 2024: a carta de Emmanuel Macron aos franceses foi recebida com fogo

A reação do chefe de Estado. No parou de fazer muito barulho é esperada, relata Le Monde. Na quarta-feira, 10 de julho de 2024, Emmanuel Macron não comentou o fator das eleições legislativas. A nova Frente Popular foi adiante, mas está longe de ter maioria absoluta. O Presidente da República acredita numa carta enviada aos franceses na imprensa diária regional que “ninguém ganhou”. Todas “as coalizões que emergem dessas eleições são minoria”, ele insiste. Emmanuel Macron apela ao bom senso das partes para encontrar “compromissos” a fim de construir “uma demonstração maravilhosa”.

Para tal, o Chefe de Estado explicou um “arco republicano”. Especificamente, pede a todas as partes que trabalhem juntas, exceto o Rally Nacional e La Francia Insumisa. Na manhã anterior à publicação da carta, a organização presidencial na Assembleia Nacional já se tinha declarado a favor da formação de uma gigantesca “coligação de social-democratas à direita do governo”. Perante o resultado, Emmanuel Macron pede aos políticos que coloquem “os seus adversários” acima do seu partido, o país acima das suas ambições.

A esquerda tem criticado duramente o silêncio do chefe de Estado desde que a Nova Frente Popular saiu na frente nas eleições legislativas. A saída do Presidente da República da República não deixou de reacender a ira dos administradores do NFP depois que o líder dos Insumisos, Emmanuel Macron, recuperou o “direito real de veto ao sufrágio universal”. Ele pediu-lhe que “cedesse e clamasse pela Nova Frente Popular”.

Do outro lado do espectro político, Marine Le Pen aponta as contradições do chefe de Estado. “Emmanuel Macron propõe uma barreira justa à LFI que contribuiu para as eleições há 3 dias e graças à qual os deputados do Renascimento foram eleitos, também há 3 dias”, escreveu ele em X. Segundo o presidente da organização do RN na Assembleia, tudo isso é um maravilhoso “circo indigno”.

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