Os estudantes universitários vão gerar soluções para os desafios do petróleo e gás

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Esse é o segundo módulo do Programa Petrobras Conexões para Inovação. O primeiro, lançado no ano passado, privilegiou startups (empresas emergentes de base tecnológica) que já tinham soluções prontas. De acordo com Robichez, o segundo módulo antecede, inclusive, a existência de uma empresa. Além de procurar soluções para os problemas apresentados, ao mesmo tempo, os estudantes vão desenvolver o capital humano. Eles receberão uma bolsa-auxílio para participar do programa,. “Funciona como uma atividade de formação. Eles vão participar de cursos e terão orientação.”

Após o encerramento das inscrições, os candidatos passarão por entrevistas que se estenderão até o dia 23 deste mês. Os nomes dos selecionados deverão ser divulgados no próximo dia 24, o processo de admissão está previsto para o período entre os dias 27 e 31 e as atividades do programa começam no dia 3 de fevereiro.

Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, os selecionados serão desafiados a usar tecnologias novas como blockchain, uma espécie de livro contábil que registra vários tipos de transações e tem seus dados espalhados por vários computadores), inteligência artificial e internet das coisas, aproveitando a experiência da universidade e o conhecimento de mercado da Petrobras. “São ferramentas que podem ser usadas dentro do processo de experimentação”, completou Robichez.

O professor informou que, até o momento, o segundo módulo do programa recebeu mais de 200 inscrições – do total de inscritos, serão selecionados 20 alunos. Robichez reiterou que este módulo é mais voltado para o capital humano. “Estamos buscando talentos que possam enfrentar os desafios da indústria de óleo e gás, usando tecnologias”, e o papel da PUC-Rio é acompanhar essa jornada, oferecendo meios para que os estudantes tenham condições de transformar ideias em soluções, acrescentou.

Robichez explicou que o programa tem três dimensões: a primeira envolve os desafios do setor de óleo e gás; a segunda, criatividade ao olhar para o problema e buscar solução; e a terceira, tecnológica, que vai tornar concreta aquela solução, viabilizar uma prova de conceito, uma demonstração de que aquela solução é factível, é válida para o setor e traz resultados para a empresa e para as próprias pessoas.

Para o diretor de Transformação Digital e Inovação da Petrobras, Nicolás Simone, o programa foi lançado para acelerar na empresa o processo de agregação de valor via inovação. “Com o programa, colocaremos técnicos da Petrobras, empresas, estudantes e universidades para trabalhar juntos, com um propósito claro e em um ambiente colaborativo e de coworking [modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório].”

O módulo Ignição adota o Challenge Based Learning (CBL), metodologia multidisciplinar de aprendizado, baseada em desafios. “Aprende-se resolvendo um problema, aprende-se a partir de uma situação real, e não a partir de uma teoria. Levar a teoria para a prática, para a experimentação”, concluiu Gustavo Robichez.

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