A China anunciou na terça-feira que está examinando se o Google violou as leis antitruste. O anúncio não é à toa. Novas listas de preços opostas ao país asiático anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no fim de semana entram em vigor na terça-feira.
A investigação do Google é um componente do pacote de medidas retaliatórias da China que se opõe às novas listas de preços de Trump em oposição ao país asiático, México e Canadá. No caso do país governado por Xi Jinping, as tarifas impõem uma sobretaxa de 10% sobre os produtos dos EUA.
A retaliação, que vai até os impostos e sanções da China, deve entrar em vigor em 10 de fevereiro, mas a investigação do Google já começou.
A Administração Geral de Supervisão de Mercado da China começou a investigar o Google “de acordo com a lei” depois de suspeitar que a corporação norte-americana Big Tech é uma grande ameaça ao Google. EUA Ele violou a lei antitruste do país, segundo a AFP, em um comunicado. Mas a administração detalhou suas alegações.
De acordo com o Washington Post, outras medidas anunciadas pela China para retaliar as listas de preços de Trump:
O país asiático também anunciou na terça-feira que faria o upload da American Fashion Organization PVH Corp. (dono da Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e a gigante da biotecnologia Illumina na lista de “entidades insuficientes”. Na prática, essas sanções se opõem a essas empresas.
Saiba Mais:
Descubra o que você quer saber para contextualizar a retaliação da China contra as medidas anunciadas recentemente por meio dos Estados Unidos.
Sobre a investigação e as medidas antitruste do Google
A inclusão do HPV nas “entidades não auditadas”
Pedro Speponi é jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba. Já escreveu para sites, jornais e revistas. Agora é um aspecto virtual, onde ele escreve (quase) tudo.