UFRPE e outras cinco universidades adiam lista de aprovados após novo erro no Sisu

O Sisu reúne vagas de instituições que escolhem seus alunos com base no desempenho no Enem

Por: Da Redação, com Folhapress em 07/02/20 às 19h30, atualizado em 07/02/20 às 20h07

Ao menos seis instituições de ensino superior no Brasil informaram o adiamento da convocação de aprovados no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) por causa de falhas do MEC (Ministério da Educação), entre elas a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).Em nota divulgada no site, a instituição explicou que a suspensão na publicação aconteceu porque não recebeu a lista de candidatos inscritos para a UFRPE, “que deveria ter sido encaminhada pelo Ministério da Educação (MEC) desde o dia 6 de fevereiro, conforme previsto no cronograma do SISU 2020”.Ainda segundo o comunicado, o MEC justificou problemas técnicos que impossibilitaram a disponibilização dos resultados. Agora, fica a previsão de que a convocação de candidatos seja realizada na próxima segunda-feira, 10 de fevereiro. “Assim que for confirmada a disponibilização da lista de inscritos, a UFRPE irá divulgar um cronograma de matrículas atualizado para todas as suas unidades”, finaliza o texto.O Sisu reúne vagas de instituições que escolhem seus alunos com base no desempenho no Enem. A edição 2019 do exame, o primeiro sob responsabilidade do governo Jair Bolsonaro, registrou erro em milhares de notas, e candidatos ainda enfrentaram uma série de problemas no Sisu.

A convocação da lista de espera, acessada por quem não passou na primeira chamada, era prevista para esta sexta-feira (7), segundo cronograma da pasta comandada por Abraham Weintraub. Leia também:Convocação de candidatos da lista de espera do Sisu começa nesta sextaBolsonaro diz não ter ouvido explicações de Weintraub sobre Enem por estar ‘saturado’O MEC, entretanto, ou não encaminhou a lista ou enviou uma relação errada para ao menos seis instituições federais, que precisaram adiar a convocação dos alunos e mudar o calendário de ingresso. Nesta etapa do processo, o MEC encaminha a lista para as universidades, responsáveis pela convocação.Além da UFRPE, o problema também atingiu a UFSCcar (Universidade Federal de São Carlos), UFPel (Federal de Pelotas), UFOB (Oeste da Bahia), UFCG (de Campina Grande) e o IFPI (Instituto Federal do Piauí).No caso da UFCG, a instituição informou que foi avisada pelo MEC que a lista divulgada na quinta-feira (6) à instituição não deveria ser utilizada. A universidade adiou os processos de autodeclaração e cadastramento de ingressantes, previstos para segunda-feira (10).A UFOB também divulgou a lista na quinta, às 19h30, no mesmo dia em que a recebeu do MEC. Em nota, a universidade informou nesta sexta que também recebeu recomendação do ministério para “esperar a lista de espera definitiva que ainda será disponibilizada”.O MEC divulgou na manhã desta sexta que as convocações a partir da lista de espera deveriam ocorrer a nesta sexta-feira (7). Mais tarde, um texto no site da pasta com essa informação foi retirado do ar (ainda é possível encontrar sua referência na busca do Google). Após questionamento, o MEC divulgou nota em que confirma a divulgação da lista para segunda-feira (10). O ministério não explicou os erros enfrentados pelas instituições e, apesar de reclamações nas redes sociais, também não prestou esclarecimentos aos candidatos.Weintraub chegou a dizer que o Enem 2019 havia sido o melhor de todos os tempos, mas no dia seguinte assumiu o erro nas notas. O ministro também minimizou erros no Sisu e chegou a atribuir reclamações a supostos integrantes de partidos de esquerda.O Sisu 2020 acumula erros. As inscrições no sistema abriram em 21 de janeiro já com falhas. Além de lentidão, candidatos recebiam mensagens equivocadas informando que o prazo havia terminado.Depois, candidatos reclamaram que o sistema apresentava participantes aptos nas suas duas opções de curso e, com isso, as notas de corte parciais estariam elevadas de modo exagerado.Em edições anteriores, o sistema informava que a nota do participante não era considerada no cálculo da nota de corte da segunda opção. Depois de negar que houvesse erros, o MEC divulgou comunicado em que defendeu o novo formato.Participantes do Enem ainda enfrentaram um novo problema, no dia 29 de janeiro, também com a lista de espera. Candidatos que haviam se inscrito em apenas uma opção de curso, ao invés das duas possíveis, não conseguiam se inscrever na lista de espera -a falha foi resolvida no mesmo dia.A divulgação da lista de aprovados chegou a ser barrada pela Justiça por causa da divulgação de notas do Enem com erros. O governo Bolsonaro, entretanto, conseguiu reverter a decisão e os resultados foram liberados.

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