Comandante do exército iraniano responde com desdém a ameaça do presidente dos EUA. Base militar no Quénia atacada e site de agência governamental dos EUA alvo de pirataria.
Guia supremo do Irão, Ali Khamenei, rodeado das altas patentes do exército iraniano. Mousavi, que respondeu a Trump, é o terceiro à direita.
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Os alvos serão atingidos “de forma muito rápida e com enorme força”, ameaçou ainda, antes de concluir que “os EUA não querem mais ameaças!”
Os iranianos responderam também através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Javad Zarif, à ameaça específica de alvejar locais culturais. “Depois de ter cometido graves violações da lei internacional em assassínios cobardes na sexta-feira, Donald Trump ameaça cometer novas violações ao jus cogens [direito internacional]. Alvejar locais culturais é um crime de guerra”, lembrou o chefe da diplomacia iraniana.
Zarif conclui: “Podem espernear ou gritar, mas o fim da presença maligna dos EUA na Ásia ocidental já começou.”
Entretanto, e sem aparente ligação à escalada entre Irão e EUA, uma base militar norte-americana foi alvo de um ataque do grupo terrorista Al-Shabab na região costeira de Lamu, no Quénia. A base é utilizada pelo exército queniano e por forças dos EUA. O porta-voz do exército do Quénia, coronel Paul Njuguna, disse que o ataque foi repelido, tendo morrido pelo menos quatro jihadistas desta organização com base na Somália e afiliada à Al-Qaeda.