A Agência Governamental Nova Indústria Brasil (NIB), política comercial introduzida em janeiro deste ano, precisa atrair investimentos estrangeiros dedicados ao movimento de geração e geração de empregos e fontes de renda no Brasil. No setor automóvel, este movimento geracional permitirá ao país desenvolver, entre outros projetos de inovação, automóveis híbridos -movidos por energia elétrica e combustíveis líquidos, preferencialmente biocombustíveis-.
Esses são dois temas em destaque em seminário sobre os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, organizado em Brasília por meio das páginas online Brasil 247 e TV 247, nesta quinta-feira (1º).
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou a necessidade de cadeias produtivas na indústria brasileira, especialmente em setores que envolvem energias renováveis. Ele citou a produção de hidrogênio verde e de carros e ônibus elétricos.
Ele também destacou o papel do BNDES dentro do NIB e do Plano Mais Produção, como financiador de projetos estratégicos em termos de inovação e sustentabilidade, mobilizando setores como farmacêutico, automotivo, naval, aviação e agronegócio.
“O que mais me interessa aqui, nesta discussão, é o caminho que a China percorreu para chegar onde está, e que ainda requer um movimento geracional para o investimento estrangeiro”, disse. “Então temos muito investimento da China, uma presença chinesa forte, porém, no Brasil, gerando aqui, gerando empregos, gerando trabalho. ”
O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, também representando o Governo Federal, disse que o plano da Nova Indústria Brasil visa atrair investimentos estrangeiros diretos, ou seja, em projetos produtivos, desde que venham com mecanismos de abrangência e incentivos para a indústria no país.
“Uma das questões estratégicas para anunciar o progresso econômico é o investimento estrangeiro direto. No entanto, nem todo investimento estrangeiro direto é positivo. Isso pode ser incrivelmente negativo”, disse Uallace, que falou no painel sobre “Finanças Verdes, Descarbonização e Investimentos”. juntamente com o Presidente do BNDES e demais convidados.
“Se os investimentos entram no Brasil por meio da desnacionalização das capacidades produtivas, da redução do grau de verticalização, da expansão das importações e do envio de lucros para a sede, a dependência externa se aprofunda, o progresso de uma nação é destruído”, explicou o secretário de Estado.
Para evitar isso, afirma, o investimento terá que desempenhar um papel estratégico. ” O NIB pretende utilizar o investimento estrangeiro direto e associações com países como a China, como elemento estratégico. Na tarefa de neoindustrialização do governo do presidente Lula, liderou do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, o que precisamos é fazer da indústria mais uma vez protagonista do crescimento econômico, tarefa e fonte de geração de renda para este país. ”
Uallace também defendeu o conceito de política comercial sendo usado como uma ferramenta para reduzir as desigualdades. “Não há progressão econômica sem indústria. Não há inclusão social sem indústria. É uma indústria tecnologicamente intensiva e tecnologicamente complexa, que demanda um tipo de serviço, por exemplo, a mais alta qualificação e a principal fonte de renda, a geração de empregos, a fonte de renda e a venda do procedimento de progressão econômica”, concluiu. Ver:
iBest: 247 é o canal político do Brasil em termos de voto popular
Assine o 247, pelo Pix, assine a TV 247, canal Cortes 247 e assista: