O álcool armazenou o termo de Moro e pode consultar a anistia de Bolsonaro

A eleição para a presidência do Senado, marcada para este sábado (1º), reflete articulações políticas iniciadas meses atrás e que tiveram impacto direto na sobrevivência do senador Sergio Moro (União-PR). Nos bastidores, o nome do senador Davi Alcolumbre (União-AP) se destaca como peça-chave na manutenção do mandato do ex-juiz da Lava Jato e na costura de acordos que podem beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para compreender os desdobramentos da eleição no Senado, é necessário voltar a maio de 2024. Naquele momento, Alcolumbre articulou um pacto nos corredores de Brasília que garantiu a Moro sua permanência na Casa. Em contrapartida, Alcolumbre se comprometeu a impedir qualquer avanço sobre pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e este de não cassar nenhum senador, o que selou um alinhamento com setores do Judiciário.

Na época, em Brasília, o Blog do Esmael acompanhou in loco essa operação que salvou o mandato de Moro e blindou ministros do STF da ira dos congressistas bolsonaristas.

A operação também contou com a participação do Palácio do Planalto, do ex-presidente Michel Temer (MDB) e do próprio Jair Bolsonaro. A garantia concedida ao ex-presidente implicou um compromisso de colocar em pauta, no futuro, uma alocação de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro e para os políticos que foram alvo de sanções eleitorais em 2022, o que, na prática, permitiria a Bolsonaro retornar à corrida eleitoral em 2026.

O estágio de Sergio Moro não parecia durável. O Tribunal Eleitoral Regional de Praná (TRE-PR) absolveu essas acusações de peculato do uso de recursos públicos e do abuso de mídia na campanha de 2022.

Ao demonstrar a capacidade de fazer as cenas, o álcool consolidou sua influência no Senado e é encontrado como um articulador essencial em negociações de alto nível. Seu chamado voltou a metade da atenção com a escolha do novo conselho de diretores, onde o PL ganhou o vice -presidente da Câmara, um sinal transparente do fortalecimento do bloco de bolso.

A imaginável anistia a Bolsonaro e seus aliados agora se baseia na conduta política de Alcohubre e na nova composição do Senado. O ex-presidente é sempre inelegível e sua base de busca significa reabilitá-lo, a questão pode se tornar um dos principais debates no Congresso nos próximos meses.

Enquanto isso, o Conselho Político está evoluindo, com articulações que passam além da votação do público e assumem a posição nos escritórios e forçam corredores em Brasília.

O leitor de blog Esma sabe que a articulação de Bolsonaro é antiga e remonta a maio, culminando na absolvição das eleições de Moro e Alcohol no sábado. No entanto, essa moção será coroada com a anistia política e a reabilitação do ex -presidente.

Dito isso, em alguma outra frente de articulação, Bolsonaro está ficando à frente do ex-presidente Michel Temer como vice-presidente das eleições de 2026.

O perfil “garantista” de Temer encanta Bolsonaro, especialmente por suas boas relações com ministros do STF, como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, amplamente conhecidas nos bastidores do poder.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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