Brasil crescerá menos que países da América Latina, diz Banco BNP Pari

Banco relata expansão de 5% para países como Argentina e Chile

O Brasil deverá ter funcionalidade econômica menor do que os países da América Latina em 2021, segundo relatório do BANCO BNP Paribas. O estabelecimento espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 3% este ano, menos do que os 3,6% esperados para todas as economias latino-americanas.

Um ponto forte na região, o banco relata uma expansão de 5% para Argentina, Chile e Colômbia. O México, país analisado pelo BNP, deve crescer 3%.

A expansão mais modesta esperada para o Brasil deve-se a um primeiro semestre mais fraco, segundo o BNP. A economia brasileira terá que sofrer com o encerramento do pagamento de auxílio emergencial e também pelo efeito da pandemia coronavírus. por causa da ameaça de que as prefeituras e os governos estaduais proibirão o funcionamento de diversas atividades para evitar que ela espalhe a doença.

“Acho difícil ver uma situação para a primeira parte do ano por causa desse equilíbrio de forças”, disse Gustavo Arruda, economista-chefe do BNP Paribas no Brasil.

Como principal medida tomada pelo governo federal para mitigar os efeitos da pandemia do coronavírus, a assistência emergencial tem uma grande força motriz para o consumo familiar, mas não se espera que continue este ano. A equipe econômica veio aqui para relatar um novo programa social para atualizar o benefício, no entanto, a proposta ainda não saiu do diário diante das restrições orçamentárias do país.

Até 2021, o Ministério da Economia propôs uma meta com um buraco de até 247,1 bilhões de reais.

Agenda política e orçamentária

Ao ler o banco, o calendário político e fiscal terá que dominar todos os países da região. Assim como o Brasil, os principais governos tiveram que aumentar seus gastos para combater a pandemia do coronavírus.

“Os problemas políticos e fiscais estão no cronograma de todos os países latino-americanos, é claro, em diferentes graus e graus de risco. Mas vamos falar sobre esses dois problemas esse ano”, diz Arruda.

No México e na Argentina, este ano serão realizadas eleições para o Congresso, e espera-se que o Chile descreva os membros da Assembleia Constituinte em abril.

O Brasil, por sua vez, enfrenta a eleição da Câmara dos Deputados e do Senado como presidente em fevereiro e deve, segundo o banco, já ver o início das reuniões para a disputa presidencial de 2022 no final do ano.

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