Uma comissão do Senado americano aprovou nesta terça-feira (7) o tratado de livre-comércio com o Canadá e o México (USMCA, na sigla em inglês, e T-MEC, na sigla em espanhol), mas sua ratificação pode demorar.
A Comissão de Finanças da Câmara Alta aprovou o texto por maioria de 25 votos contra três, com o “grande apoio” de republicanos e democratas, escreveu em sua conta no Twitter o presidente do grupo, Chuck Grassley.
No entanto, ainda não há uma data para a sua votação definitiva no Senado, pois a Câmara alta estará tratando do processo de impeachment do presidente Donald Trump.
A organização do julgamento está estagnada desde 18 de dezembro, quando a Câmara de Representantes (baixa) decidiu denunciar Trump por abuso de poder e obstrução do Congresso.
Em dezembro, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnel, tinha advertido que o T-MEC seria posto em votação no plenário “muito provavelmente” depois do processo de Trump. No entanto, na semana passada e diante da falta de indícios sobre quando o julgamento vai começar, McConnel disse que o Senado se ocuparia das “atividades habituais”.
Se o acordo for aprovado no Senado, deverá ser homologado em seguida por Trump.
“O Senado deve agir agora. Estou convencido de que o texto chegará ao gabinete do presidente”, disse o senador Grassley perante a comissão.
Mas, para além do juízo, outro fator que pode retardar o T-MEC. O acordo deve ser votado em outras comissões antes de chegar ao plenário.
“Penso que isto gerará um problema”, disse Grassley, segundo o site Politico.
O México já ratificou o texto que substitui o Nafta, em vigor desde 1994, e o Canadá indicou que o fará quando os Estados Unidos o fizerem.
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