São Paulo (Brasil) 2021-09-06T14:05:20. 000Z
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo russo condenaram o golpe de Estado que tomou uma posição na Guiné e pediram a libertação do presidente Alpha Condé, 83, que, segundo o golpe militar, capturou no domingo (05/09).
“Eu fico no palco na Guiné muito de perto. Condeno veementemente qualquer captura do governo por força de armas e peço a libertação imediata do presidente Alpha Condé”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Na segunda-feira (06/09), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu um funcionário condenando o golpe e pedindo a libertação do presidente.
“Moscou se opõe a qualquer tentativa de tomar força inconstitucionalmente. Pedimos a libertação de Alpha Condé e que sua imunidade seja garantida. Acreditamos que o cenário na Guiné terá que voltar às bases constitucionais o mais rápido possível. “Que todas as forças sejam garantidas. Os políticos guinees estão se abstendo de movimentos que podem incitar ainda mais violência e pacificamente o palco através de conversações”, diz a nota republicada através da agência Tass.
A União Africana e a Comunidade dos Estados da África Ocidental fizeram apelos a este respeito.
Apesar das exigências estrangeiras, o país africano continua muito tenso. Após intensos tiroteios e a “captura” de Condé no domingo, os conspiradores do golpe liderados pelo coronel Mamady Doumbouya suspenderam a Constituição, dissolveram o governo e decretaram um toque de recolher à tarde “até segunda ordem”. .
Em um discurso, Doumbouya disse que tomou a força “para acabar com a corrupção e a má gestão do país”.
A Guiné é um país de 12 milhões de pessoas e está localizada na África Ocidental. Condé é presidente desde 2010, tendo sido reeleito em 2015 e 2020. No entanto, a reeleição mais recente considerou “antidemocrática” através dos partidos em guerra e provocou uma série de protestos.
* Com ANSA
RFI
Paris (França) 2021-09-06T15:58:55. 000Z