Taxas de títulos do Tesouro Direto sobem com a escalada do coronavírus

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Coronavírus

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam alta na manhã desta sexta-feira (6), em meio à escalada da disseminação do coronavírus e dos receios sobre o impacto econômico da doença.

No mundo, o número de pessoas infectadas pelo vírus supera os 95 mil, a maior parte deles na China, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, já são nove casos confirmados. Nos Estados Unidos, com o avanço da doença, atingindo 233 pessoas, empresas como Facebook e Microsoft recomendaram que seus funcionários evitem sair de casa e trabalhem de casa.

Diante das preocupações com a Covid-19, o dólar seguiu forte e atingiu ontem a máxima histórica, chegando a R$ 4,66, mesmo após o Banco Central ter oferecido US$ 3 bilhões em leilões de contratos de swaps cambiais. Hoje, a autoridade monetária fará a oferta de mais 40 mil contratos, na expectativa de amenizar a valorização da moeda americana. Por volta das 10h50, o dólar apresentava leve queda, de 0,16%, cotado a R$ 4,6425 na compra e R$ 4,6435 na venda.

Questionado sobre a alta do dólar, o ministro da Economia Paulo Guedes disse ontem que isso “era perfeitamente previsível”. “Nós temos um câmbio flutuante. A flutuação agora é em um nível mais alto. [Vai ser] R$ 3,60, R$ 4,60? Não sabemos, é o câmbio flutuante, só que em patamar mais alto, simplesmente isso”, afirmou durante almoço na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2026 pagava 2,63% ao ano, ante 2,50% na tarde de quinta-feira (5). O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 55,96 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) ou adquirir o título integralmente por R$ 2.798,04.

Os documentos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereceram uma rentabilidade anual do 3,49%, frente ao 3,34% p.a. anteriormente.

A alta nas taxas também era encontrada nos títulos prefixados. É o caso do papel com vencimento em 2023, cujo retorno subia de 5,05% para 5,32% ao ano, enquanto no Tesouro Prefixado 2026 a taxa avançava de 6,29% para 6,54% ao ano.

Confira os preços e as taxas de títulos disponíveis no Tesouro Direto abaixo:

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O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Treasury Direct nesta guia completo:

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