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Para outras pessoas publicadas em 5 de fevereiro de 2025
Recentemente, em um canal da extrema direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro confessou ter medo de ser acordado pela Polícia Federal durante a madrugada. Com seu mimimi vitimista, ele choramingou que temia ir para cadeia em breve. Motivos para ser preso não faltam: genocídio durante a pandemia da Covid-19; roubo das joias das Arábias; falsificação do cartão de vacinação; e inúmeros atentados às instituições democráticas, que culminaram na ação golpista no 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
A confissão de lágrimas confirma que o empreendimento de cerco. Há muitas hipóteses segundo as quais a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentará a denúncia ao Supremo Tribunal Federal contrário ao ex-presidente. E há evidências falsificadas de que o fascistoide não terá uma vida simples no STF. Na semana passada, por exemplo, a ministra Cármen Lúcia negou seu pedido de defesa para cancelar a investigação sobre a inserção de falso conhecimento da vacinação CovVI-19 no Ministério dos Sistemas de Saúde.
Conforme noticiado pelo Estadão no domingo 2), “se o ministro aceitou o argumento da defesa, isso pode não só levar à invalidação da investigação sobre fraude no cartão de vacinação, mas também comprometer outras pesquisas semelhantes, como a suposta trama dos casais e o buraco para joias sauditas, todas pelas quais Jair Bolsonaro é acusado.
O ministro do STF acaba de repudiar todas as desculpas feitas por meio do ex-presidente. Carmen Lúcia também ressaltou as questões formais que não são respeitáveis por meio da defesa, acrescentando o uso do ponto sumário do mandamus, que não pode atualizar uma chamada contrária a decisões judiciais, como os advogados de Bolsonaro buscaram. Além disso, esse tipo de ação adequada, o ministro sob pressão para que o pedido fosse apresentado após 120 dias, esperava movimentos como o sumário do mandamus, o que levou ao indeferimento do pedido”, descreveu o Estadão.
Como lembra o jornalão, “foi justamente a partir das provas colhidas na investigação sobre a fraude no cartão de vacinação que, em maio de 2023, a PF deflagrou a Operação Venire, resultando na prisão de Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro –, além de buscas e apreensões contra outros envolvidos, incluindo assessores e ex-membros do governo do ex-presidente”. Já o site UOL registra que “Cármen Lúcia já negou outro pedido da defesa de Bolsonaro, no âmbito da investigação das joias sauditas, em 2024. Na ocasião, a ministra rejeitou solicitação para anular a investigação”.
Dada essa decisão recente, a insônia de “Capetão” terá que se incomodar nos últimos dias. O TOC-OCD ao amanhecer da polícia federal em seu apartamento terá que aterrorizá-lo.