Convidada da France Inter nesta terça-feira, 2 de janeiro de 2024, a atriz Laure Calamy expressou sua indignação com as declarações de Emmanuel Macron sobre Gérard Depardieu.
Laure Calamy prend position. La comédienne, rendue célèbre grâce à son rôle dans la série Dix pour cent, et depuis récompensée par le César de la meilleure actrice pour le long métrage Antoinette dans les Cévennes en 2021, était l’invitée de la matinale de France Inter, ce mardi 2 janvier 2024. Elle est effectivement à l’affiche d’un nouveau film intitulé Iris et les hommes attendu en salle dès demain. Mais, interrogée par la journaliste de la station publique, Laure Calamy s’est également exprimée au sujet de l’affaire qui agite le monde artistique ces dernières semaines, à savoir les accusations d’agressions sexuelles contre Gérard Depardieu, et les différentes voix qui se sont élevées tant pour le soutenir, que pour s’indigner.
“Acho que o que está acontecendo é uma #MeToo francesa”, disse a atriz de 48 anos, antes de se referir às declarações de Macron sobre o comediante de 75 anos. “Perante um homem duro, as declarações que têm sido feitas através do Presidente da República são uma bofetada na cara da coragem que estas mulheres têm de fazer uma queixa”, disse contra o chefe de Estado, acrescentando: “Têm de triunfar sobre o medo, a vergonha que você sente quando é vítima de estupro. Depois disso, a justiça fará o seu trabalho, mas é fundamental se juntar a esse discurso e à coragem dessas mulheres”. Concluiu.
Convidado excepcional do programa C à vous – gravado ao vivo do Palácio do Eliseu para a ocasião – em 20 de dezembro, Emmanuel Macron reagiu efetivamente à transmissão de um fator do Complemento de Investigação que incriminava Gérard Depardieu. A República decretou então “uma perseguição” e declarou-se “um grande admirador” do ator que “orgulhosamente representa a França”. Essas propostas provocaram temporariamente polêmica na época. Enquanto alguns artistas publicaram um artigo de opinião no Le Figaro, na mesma linha, no comediante, outras personalidades, como Laure Calamy, contra-atacaram noutros textos publicados no Mediapart ou no Libération para denunciar a “impunidade” de Don Je ne. Gostaria de agradecer a Gérard Depardieu.