Cabe ao atacante Malcom ser o herói improvável do campeonato bio-olímpico do Brasil neste sábado nos Jogos de Tóquio 2020. O ex-jogador do Corinthians, recentemente no Zenit São Petersburgo, da Rússia, saiu do banco na prorrogação para marcar o gol. na impressionante vitória por 2-1 sobre a Espanha no Estádio Internacional de Yokohama.
A chegada do jogador às Olimpíadas foi épica, completa para frente e para trás. Ele foi convocado para a escalação inicial do técnico André Jardine em 17 de junho. O desafio é que o Zenit São Petersburgo não liberou o atleta e a equipe técnica, por isso chamaram Martinelli, do Arsenal. Todos substituídos após um douglas augusto lesionado foi cortado. O defensor da CBF pediu ao clube russo para chamar Malcolm e controlou para que o atacante se inscrevesse no time apenas três dias antes de sua estreia, mais de um mês após a convocação inicial.
Com a vitória de sábado, o Brasil agora tem duas medalhas de ouro (Rio-2016 e Tóquio-2020), 3 medalhas de prata (Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012) e duas medalhas de bronze (Atlanta-1996 e Pequim-2008). A equipe saltou para a 3ª posição no ranking de futebol masculino nos Jogos Olímpicos, batendo a Argentina (duas medalhas de ouro e duas de prata), apenas a Hungria e a Grã-Bretanha (3 medalhas de ouro cada).
A invencibilidade marca uma cruzada em que Jardine pode contar com todos os jogadores que precisaria sem a divulgação de nomes como Neymar, Marquinhos, Weverton, Rodrygo, Vinicius Junior e Pedro. Apesar de tantas ausências, ele controlou para construir uma equipe forte e competitiva.
A final de sábado poderia ter sido menos confusa para o Brasil se Richarlison tivesse desperdiçado um pênalti sofrido por Matheus Cunha aos 37 minutos do primeiro tempo. .
Com Antony na direita, Claudinho na esquerda e Matheus Cunha e Richarlison se aproximando da superfície, o Brasil marcou sob pressão e criou oportunidades de gol no primeiro tempo. a linha.
O ótimo desempenho de Matheus Cunha nos acréscimos fez jus ao time que mais atacou na primeira fase, apesar da tensão e do equilíbrio da partida. da área, onde Matheus Cunha livrou-se da marcação de 3 espanhóis com um único tiro de bola e acertou o primeiro tempo em grande estilo.
Como precisavam do gol, a Espanha tomou uma ameaça maior no ataque na época e começou a oferecer espaços para a variedade de contra-ataques. Em uma dessas quebras, o Brasil quase se esticou aos 8 minutos, quando Richarlison acertou a trave.
O desafio é que o time subsidiou demais e deixou a bola para a Espanha por um longo tempo. Depois de tantas voltas da superfície brasileira, os espanhóis empataram aos 14 minutos com um belo gol de Oyarzabal após um cruzamento da direita.
O ajuste tornou-se prejudicial para a seleção nacional, o Brasil parou de apertar a bola e aceitou passivamente o jogo da Espanha, os jogadores ignoraram o fair play, começaram a trocar provocações e golpes, neste jogo de imposição física, o Brasil parecia mais cansado que a Espanha. a trave duas vezes seguidas, aos 39 minutos com Soler e aos 42 com Bryan Gil.
Na prorrogação, o acesso de Malcom na posição de Matheus Cunha renovou o fôlego do ataque e quem se tornou o máximo prejudicial tem sido o Brasil, porém, permaneceu para melhorar a conclusão das porções. Em seguida, dois minutos no meio do tempo, Malcolm disparou a toda velocidade pela esquerda e ficou preso ao goleiro que sai com mais uma medalha de ouro para o Brasil.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 2 x 1 ESPANHA
BRASIL – Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães, Claudinho (Reinier) e Anthony (Gabriel Menino); Richarlison (Paulinho) e Matheus Cunha (Malcom). Técnico: André Jardine.
ESPANHA – Unai Simon; Óscar Gil (Vallejo), Éric García, Pau Torres e Cucurella (Miranda); Zubimendi (Moncayola), Mikel Merino (Soler) e Pedri; Marco Asensio (Bryan Gil), Oyarzabal e Dani Olmo. Técnico: Luis de La Fuente.
GOLS – Matheus Cunha, aos 46 minutos do primeiro tempo; Oyarzabal, 14 minutos na parte do momento; e Malcolm, 2 minutos no momento como parte do tempo extra.
CARTÕES AMARELOS – Guilherme Arana, Richarlison e Matheus Cunha (Brasil); Eric García e Bryan Gil (Espanha).
ÁRBITRO – Chris Beath (FIFA-Austrália).
RENDA E PÚBLICO – Jogo com portas fechadas.
LOCAL – Estádio Internacional de Yokohama (Japão).