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Uma cruzada apoiada por muitas entidades da sociedade civil denunciando o papel do governo de Jair Bolsonaro na expansão do desmatamento no Brasil incomodou entidades e representantes do agronegócio nesta sexta-feira (9/9).
Com um pedido particular de boicote ao país, o “defundbolsonaro” está vinculado a uma petição do Greenpeace que protege a Amazônia e a um documento assinado por outras 62 entidades com cinco medidas para envolver a crise ambiental no bioma Amazônia.
“O governo Bolsonaro levou a destruição da Amazônia a níveis insuportáveis.É dever da nossa geração impedi-lo. Incêndios na Amazônia não são incêndios florestais.São atos de crime apoiados pela gestão de Bolsonaro e corporações gigantes”, acrescentou.diz o material da cruzada, que também inclui fotografias de membros do governo.
Assim como a ministra da Agricultura Tereza Cristina, em chamas, o texto diz “Conheça a Musa do Veneno”, em alusão ao uso de inseticidas no país.O vice-presidente Hamilton Mouro também serviu como “vice-presidente”.no mundo “, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “seu pior inimigo que ele já ouviu falar”.
A técnica seguida incomodou as entidades representativas do agronegócio, que avançaram para proteger o governo.”A cruzada supracitada não contribui para as respostas que buscamos, pois ultrapassa os limites do respeito, adotando uma atitude construtiva sem sentido.”funcionalidade, para inflar ainda mais, o que interessa apenas à faixa radical que vive nesse ambiente permanente de chaminés”, lembra nota assinada pelos presidentes da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Indústria Brasileira de Árvores (Ib).
Na opinião do professor da USP e da FGV Marcos Fava Neves, a cruzada foi um “duro golpe” e é esperada para discussão do setor com a sociedade civil organizada.Ele também destacou a representação do Ministro da Agricultura.”Uma mulher bem educada e treinada… você acha que é conveniente fazer uma imagem dela com o cabelo em chamas?Talvez eu use mais respeito. É irresponsável”, diz o professor especializado no desenvolvimento de planos estratégicos no agronegócio.
“Isso coloca a economia e o emprego do Brasil em risco.Precisa fazer isso porque não gosta do presidente? Então, aja contra o presidente, mas não combine razões ambientais e produção de alimentos nisso.”
Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima, disse estar surpreso com a reação do setor: “Não esperávamos essa reação do agronegócio brasileiro porque a cruzada não está atacando o setor em nenhum momento, mas está pedindo tensão do setor.governo federal”, diz Astrini, segundo eles, notas de repúdio envolvem o agronegócio para o governo Bolsonaro, o que ele considera “preocupante”.
“Essa posição de defesa incondicional do governo teme que o que dificulta o símbolo do Brasil não seja um vídeo divulgado por ONGs, mas o aumento do desmatamento, a fala do Ministro do Meio Ambiente para ‘passar o gado’ e a retirada da fiscalização ambiental no Pantanal e na Amazônia”, enfatiza o secretário executivo do Observatório do Clima.Ele disse que o setor merece aderir à tensão que se opõe aos movimentos ambientais negativos do governo, não protegê-lo.
“Gostaria muito que ficassem indignados quando o Ministério do Meio Ambiente diz que vai eliminar a fiscalização da Amazônia e do Pantanal, porque esses são os momentos que ferem o símbolo do Brasil Matriz não é um meme da internet”