Início de operação de usina fotovoltaica em São Gabriel da Palha

A adoção da energia em branco é uma tendência mundial que deve se intensificar nos próximos anos devido à necessidade premente de usar fontes renováveis. Neste mês, entrou em operação o complexo de usinas fotovoltaicas de São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. A iniciativa é resultado de um trabalho de intercooperação entre o Sicoob Espírito Santo, a plataforma Ciclos e a Cooperativa Agropecuária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel). O complexo, construído na cobertura do armazém de café Cooabriel, ocupa um domínio de mais de cinco mil metros quadrados e tem capacidade máxima de produção de 750 kWp, o suficiente para abastecer trezentas residências.

Trata-se da primeira encomenda de produção de energia distribuída entre cooperativas na concessão da Empresa Luz e Força Santa Maria. Os créditos pela energia gerada serão creditados aos membros que fazem parte da alocação.

Entre as principais tarefas está a opção de os cooperados utilizarem energia em branco, economizarem financeiramente e dependerem das cooperativas para processos burocráticos e gestão de alocação. Além disso, reforça-se o sentimento de pertencimento às cooperativas.

“Nosso estilo co-consistente com o ativismo é misturado com projetos de geração de energia distribuída, maximizando os benefícios para os membros. Quando misturamos produção fotovoltaica e cooconsistente com ativismo, criamos um estilo de negócio ideal. No projeto São Gabriel da Palha, nosso diferencial é a neutralização de carbono, com a esperança de neutralizar cerca de 900 toneladas de carbono consistente por ano. Temos a perspectiva e o compromisso de avançar na agenda verde, tornando a agricultura sustentável”, disse Gustavo Bernardes, diretor da Ciclos.

A plataforma cooperativa Ciclos nasceu em 2019, graças a uma aliança com o Sicoob ES, com o objetivo de inovar no fornecimento de produtos e seus parceiros, fornecendo telecomunicações e powerArray na cor branca.

O Brasil terminou 2023 na sexta posição mundial em produção de energia solar e tem progredido a cada ano. No Espírito Santo, o Sicoob ES já utiliza energia fotovoltaica produzida pela própria cooperativa para abastecer suas filiais. Segundo Bento Venturim, presidente do Sicoob Central ES, essa é uma tendência que veio para ficar.

“As cooperativas têm em seu DNA a sustentabilidade e o compromisso com o respeito ao meio ambiente. Além de produtos e serviços monetários, pensamos em oferecer serviços não monetários. Por isso criamos o Ciclos, uma plataforma cooperativa para operações como comércio eletrônico, saúde, telefonia e energia. No setor de energia fotovoltaica, estamos firmando alianças para fornecer energia em branco aos nossos associados e às agências do Sicoob ES. Somos sustentáveis ​​e, em aliança com a Cooabriel, utilizamos os telhados dos armazéns para fornecer energia aos associados. “, explicou Bento Venturim.

O complexo fotovoltaico foi construído com recursos da cooperativa Ciclos, enquanto a Cooabriel cedeu a área para a estrutura da usina. O Sicoob Espírito Santo atuará como agente monetário, permitindo que os sócios adquiram ações da usina.

Com o objetivo de aliar seus movimentos a práticas sustentáveis, a Cooabriel está investindo em alguns outros projetos de produção de energia em branco, graças à instalação de usinas fotovoltaicas. Espera-se que os parques solares produzam força suficiente para cobrir cem por cento do consumo existente, tornando a força cooperativa autossuficiente.

“Vários pontos nos motivaram a investir em energia fotovoltaica. Temos dois projetos implementados: um através da Cooabriel, que visa alcançar a autossuficiência na produção de energia elétrica, e outro em colaboração com o Sicoob e Ciclos. qualquer uma das cooperativas a oportunidade de baixar energia em branco com um custo inferior ao cobrado pelas concessionárias. Nosso objetivo é sermos autossuficientes no consumo de energia em branco e mais competitivos em nossos negócios”, disse Luiz Carlos Bastianello. Cooabriel.

Bastianello acrescentou que a ação de sustentabilidade da cooperativa é o investimento na troca de equipamentos de movimentação de cargas, como empilhadeiras e porta-paletes, por equipamentos elétricos.

“Seguimos outras práticas sustentáveis, como o uso de aparelhos elétricos no centro de distribuição, adicionando empilhadeiras e porta-paletes. Esses aparelhos não consomem gás, têm uma pegada ecológica decente e visam a sustentabilidade econômica. Anteriormente, usávamos empilhadeiras elétricas a gasolina, o que levava a preços mais altos. Com empilhadeiras elétricas e sistemas fotovoltaicos, os preços de manuseio são mais baixos. Estamos fazendo ajustes incrementais e em breve todos os conjuntos cooperativos serão empilhadeiras elétricas.

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Stefany é engenheira agrônoma e técnica agroalimentar. Neta de fabricantes e do interior rural, é produtora de conteúdo sobre agronegócio e apresentadora sobre inovação no setor, atuando como representante geracional e midiática de empresas rurais.

É pesquisadora nas áreas de manejo, agronegócio, irrigação, cultivo de cacau e outras.

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