A família estendida de Bolsonaro estará presente na nova manifestação convocada neste domingo (21) pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio, pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo vereador carioca. . Carlos Bolsonaro (PL-RJ) marcou presença na ocasião marcada para as 10h, na praia de Copacabana. Em fevereiro, na Avenida Paulista, apenas o senador apareceu.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que discursou por 15 minutos em São Paulo, deve repetir o discurso e o tom devoto de suas declarações, ao lado do marido. Em vídeo postado na última sexta-feira, dia 12, em seu perfil no Instagram, Michelle os convidou para levá-los à ocasião no Rio dizendo que vão “mostrar ao mundo” que estão “posicionados em Deus”. Entre as crianças, ainda não está claro quem falará com os entusiastas na Avenida Atlântica.
As declarações na plataforma devem se concentrar na proteção de Bolsonaro, que é investigado pela Polícia Federal (PF) por seu suposto envolvimento e de seus aliados em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A estratégia dos apoiadores de Bolsonaro é dizer que o “projeto golpista” – documento destinado a sinalizar o estado de sítio no país e que, segundo as investigações, editado por meio de Bolsonaro – é a “maior fake news da história do Brasil”.
Entre os fios políticos, apenas Jair Renan (PL-SC), pré-candidato a vereador de Balneário Camboriú, acusado em março de mentiras ideológicas, uso de documentos falsos e dinheiro em espécie, não deve comparecer ao evento. lavagem.
Carlos, que também está às vésperas de um novo mandato na Câmara Municipal do Rio, não deve falar ao lado do pai. O vereador carioca disse que não organizaria o evento, apenas participaria.
Em fevereiro, Carlos não revelou por que não compareceu ao primeiro protesto, em fevereiro. Eduardo Bolsonaro, que também faltou à ocasião em São Paulo, relatou na época que havia notado um voo cancelado dos Estados Unidos, onde participava de uma conferência americana de direita.
Mais uma vez, assim como em São Paulo, Bolsonaro pediu aos manifestantes que levassem cartazes “ou qualquer faixa” para o evento. Em fevereiro, pressionado pelas investigações da PF sobre uma suposta tentativa de golpe, ele e seus aliados temiam as consequências jurídicas de mensagens contrárias ao STF. Os manifestantes responderam à demanda.
Compromisso da Ramagem com o Rio cresce
Além da família Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio, deve se destacar entre o trio. rotulado como propaganda eleitoral antecipada. O que é provavelmente uma coisa boa. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as propagandas eleitorais só poderão começar em 16 de agosto deste ano.
Embora se trate de explicitá-lo sem ameaça de sanção, o pré-candidato a prefeito deve ter o apoio do casal Bolsonaro no palanque, o que já aconteceu em outras ocasiões. A estratégia do PL é associar seu símbolo tanto ao ex-presidente, em temas como empreendedorismo e patriotismo, quanto à ex-primeira-dama Michelle, com maior apelo em temas delegados às mulheres no partido, como o papel da família, os valores conservadores e a participação feminina na política.
Os três dividiram o palanque em março, durante a apresentação da pré-candidatura de Ramagem no Tribunal da Juventude Independente de Padre Miguel, na zona oeste do Rio, na quarta-feira 17, quando começaram as inserções televisivas dos partidos, disse o deputado. Ele apareceu ao lado de Michelle para comunicar sobre a segurança pública do Rio.
Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é investigado por suposta espionagem ilegal realizada enquanto estava à frente do órgão. Ele nega qualquer envolvimento em irregularidades.
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