DRONES – A nova lei dos estados unidos. EUA. pode fazer ilegal ALL …

O período de participação pública para o desenvolvimento da nova legislação de drones nos EUA terminou ontem, dia 2 de março, com mais de 50.000 comentários enviados. Esse tempo é obrigatório pela lei norte-americana e as (várias) sugestões populares ajudarão a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) a formular a versão decisiva desse documento que pode mudar o mercado mundial dessas naves não tripuladas.

Para dar um número mais exato, foram cerca de 50.850 comentários na proposta original da FAA. O próximo passo é analisar todo esse material e estruturar a proposta final. No entanto, apesar de ser um volume gigantesco de participações, a Administração Federal de Aviação não pode levar “só isso” em consideração. De acordo com o Guia do Processo de Criação de Regras disponibilizado no site de Registro Federal dos EUA:

Esse mesmo Guia não menciona um tempo pré-delimitado para o órgão federal em questão entregar a nova versão de sua proposta. Então, levando em consideração que são 50.000 comentários, podem demorar meses até vermos essas regras publicadas.

Caso a proposta original da FAA seja mantida, todos os drones do mercado precisarão ter chips 4G para ficarem conectados à internet e serem rastreados pelo governo estadunidense de forma simultânea ao seu voo. Além disso, os pilotos terão uma taxa anual de US$ 30 para pagar – excluindo custos extras, como o plano de internet 4G que será necessário.

Essa legislação valerá “apenas” para os Estados Unidos, mas devemos lembrar que a força econômica desse país é muito grande, principalmente no mercado de drones. A DJI já comentou sobre essa questão, e grande parte dos países – incluindo o Brasil – deve tomar essa mudança como base para suas próprias decisões. E, como resultado, o hobby de muita gente pode ficar mais complexo (e caro) de ser praticado.

Para entender o assunto a fundo, recomendamos a leitura desse artigo aqui no Mundo Conectado, que explora as diversas variáveis presentes no desenvolvimento da nova legislação.

Saori Almeida é natural do Rio Grande do Sul, técnica em administração formada pelo Centro Tecnológico de Caxias do Sul (CETEC) e estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Gosta da cultura asiática e nerd no geral e tem interesse crescente por tecnologia e games desde pequena – gosto que se intensifica diariamente na redação.

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