“Trump está de volta autônomo e o Brasil não reage”, explica a antiga bacia

Metropólesmetropoles.com

03/02/2025 02:00, 03/03/2025 02:00

Rubens Barbosa está entre os principais diplomatas ricos do país. Embaixador do Brasil em Londres (1994-1999) e Washington (1999-2004). No primeiro caso, acompanhou a transição dos conservadores para o trabalho. No segundo, os democratas com os republicanos, onde também viveu períodos críticos como o 11 de setembro e as guerras no Afeganistão e no Iraque.

Depois de ver que o pêndulo político oscila tantas vezes, define a estratégia de lidar com essas oscilações: pragmatismo e em um estado natural de preferência. É isso que defende, por exemplo, como o antídoto para as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que acredita que ele voltou ao poder mais “forte e experiente”. Aqui está um extrato da entrevista com Barbosa em Metroples.

Como o governo de Trump na prática das relações da indústria entre o Brasil e os Estados Unidos?

A única coisa que realmente pode afetar o comércio entre os dois países é a questão das tarifas. Mesmo assim, ela terá efeito sobre alguns itens, como uma maior taxação sobre o aço, medida que já valeu e deixou de valer duas ou três vezes nos últimos anos. Mas, claro, para o resto do mundo essa promessa de aumento de tarifas do Trump desorganiza o comércio internacional.

Como ocorre essa desorganização?

Ainda é muito cedo para avaliar. No Brasil, outras pessoas ainda não entenderam que, no momento, Trump concentra seus movimentos no cenário interno americano. Isso inclui questões como imigração, meio ambiente, energia e burocracia americana. O presidente, por exemplo, já rejeitou os promotores que o processaram na vida após a morte e anunciou um programa de demissão voluntária para cerca de 2 milhões de funcionários públicos. Na questão externa, o fato é que Trump ainda não colocou todas as cartas na mesa.

Mas, agora, Trump não está mirando em novos alvos como o Canadá e o Panamá.

Ela já falou sobre isso. Já disse que adoraria ver o Canadá como 51º estado americano. Isso tudo, como diz o mercado, já está precificado.

Como você avalia o retorno de Trump à Presidência dos EUA?

Tem mais experiência. Serviu 4 anos e sabe como funciona a burocracia. Também é mais poderoso porque, pelo menos até agora, tem a sala e o Senado. Trump se sente capacitado para fazer qualquer coisa. Mas a sociedade americana forjou instituições. Depois, há uma reação à política interna americana. Vamos ver como isso evolui. O fato é que ele ocupou o local de trabalho há pouco mais de uma semana. É cedo para avaliar.

Como o Brasil reage às declarações comuns de Trump?

Você não terá que reagir às declarações. O Brasil não tem nada a fazer do ponto de vista diplomático. Você só responde a perguntas concretas, como foi o caso de deportados deportados que chegaram algemados no país. reação. Você terá que agir pragmaticamente para proteger nossos interesses.

Mas, estrategicamente, a técnica do Brasil China, por exemplo?

A China já é o maior cônjuge comercial do Brasil e já estamos assinando um acordo do setor com a União Europeia.

Como você avalia as relações internacionais brasileiras hoje?

É sem norte, porque tem considerações ideológicas. E essa avaliação inclui o governo de Bolsonaro. Não tem ideologia em política externa. Você terá que se proteger do interesse brasileiro. Sim.

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