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Ex-presidente, teve um revés do documento rejeitado pela quarta vez
Leticia Martinsda CNN , São Paulo
O gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma nota afirmando que a negativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para liberar o passaporte do ex-mandatário é uma “grande decepção”.
“A decisão de hoje, de Alexandre de Moraes, de negar o pedido do [ex-]presidente Jair Bolsonaro para comparecer à histórica posse do presidente @realDonaldTrump é uma grave decepção — não apenas para o [ex-]presidente Bolsonaro, mas para os milhões de brasileiros que ele representa e para a duradoura amizade entre o Brasil e os Estados Unidos”, diz a nota divulgada nas redes sociais.
Nesta quinta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes decidiu por negar a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que acontecerá no dia 20 deste mês. No lugar, a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, marcará presença na cerimônia.
Para o ministro, além do ex-presidente não ter comprovado um convite oficial feito pelo novo chefe de Estado dos EUA, existe ainda uma “possibilidade de fuga” por parte de Bolsonaro, que soma três indiciamentos em investigações diferentes.
O gabinete rebate a decisão de Moraes defendendo que a ação “não têm a ver com justiça ou com a prevenção de risco de fuga. Elas têm a ver com medo: medo da popularidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas para as eleições de 2026; medo de seu amplo apoio entre brasileiros de todas as classes sociais e regiões do país; e medo do que ele representa”, e ressalta o discurso de que o ex-presidente está sendo perseguido politicamente no país.
– Declaração do Gabinete do Presidente Jair Bolsonaro
– A resolução de hoje se opondo a Alexandre de Moraes a se recusar a pedido do presidente Jair Bolsonaro a comparecer ao patrimônio histórico do presidente @realDonaldtrump é uma tristeza séria, apenas para o presidente Bolsonaro.
— Jair M. Bolsonaro (@Jairbolsonaro) 16 de janeiro de 2025
É a quarta vez que Jair Bolsonaro pediu à Suprema Corte federal que retirasse seu passaporte.
A primeira ocorreu em um momento após a apreensão do documento por meio da Polícia Federal, em fevereiro de 2024. O momento tomou posição em outubro do ano passado, depois que a defesa pediu a Bolsonaro que parasse em Israel, onde faria uma parada no presidente Benjamin Netanyahu. A penúltima e terceira vez vieram aqui de um recurso, também apresentado em outubro.
Na CNN, o ex -presidente disse que sua defesa recorreria da resolução do ministro Alexandre de Moraes. O pedido deve ser feito para que o plenário do Tribunal analise o caso.
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